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Ataque 51% contra o Bitcoin levaria quase 2 anos para completar

Muitas pessoas argumentam sobre a possível vulnerabilidade do Bitcoin em um ataque de 51% que poderia reescrever o blockchain.

Mas um novo estudo revelou que reverter os 12 anos de registros na blockchain do Bitcoin levaria um invasor a gastar não menos que 600 dias, mesmo se ele controlar toda a taxa de hash (poder de processamento) da rede.

Ataque à rede Bitcoin é cada vez mais difícil

Com o passar do tempo e com o crescimento da blockchain, um ataque que reconfigure a rede Bitcoin ou reverta sua história de blocos minerados, transações processadas e moedas emitidas, está se tornando cada vez mais difícil. E isso mostra como a blockchain do Bitcoin é segura.

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O gráfico acima mostra o acúmulo do poder de mineração do Bitcoin junto com o aumento da dificuldade de mineração. A linha verde mostra o quão difícil tem sido “atacar” o Bitcoin ao longo dos anos.

De acordo com o site bitcoin.sipa.be, que desenvolveu o gráfico, o cálculo vem da “proporção da prova total de trabalho dividida pela estimativa da taxa de hash naquele momento”.

Além disso, o gráfico exibe o tempo que levaria para um invasor com 100% de hash rate reescrever toda a blockchain.

O poder de processamento é o que determina a probabilidade de encontrar blocos e criptomoedas na rede Bitcoin. No entanto, no código Bitcoin existem mecanismos que controlam a relação entre o poder de processamento e os blocos extraídos.

A ideia é manter a probabilidade de encontrar um bloco a cada 10 minutos ou mais. Dessa forma, quanto maior o poder de processamento, maior a dificuldade dos processos matemáticos que o minerador deve resolver.

Dificuldade alta

Atualmente, a dificuldade está em níveis recordes, acima de 23,13 T. A alta é resultado do ajuste de dificuldade feito mais recentemente, claramente excedendo o máximo do ano passado.

Enquanto isso, o poder de mineração na rede é de cerca de 160 EH/s, de acordo com dados do statoshi.info. O maior pool ou grupo de mineradores hoje é o AntPool, mas ele controla apenas 15% do hash rate de Bitcoin.

Portanto, isso dá uma visão geral de como a descentralização do poder da rede a torna robusta e segura contra ataques.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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