Categorias Notícias

Após prisão de CEO, Wirecard entra com pedido de falência

A Wirecard entrou com pedido de falência em um tribunal de Munique na quinta-feira, 25 de junho. Na decisão, divulgada no site oficial, a empresa alegou “excesso de endividamento” como justificativa para o pedido.

Após o pedido, as ações da empresa tiveram as negociações suspensas na bolsa de valores de Frankfurt, onde estão listadas. Desde o início do caso, a empresa perdeu 90% de seu valor de mercado. Antes da suspensão, as ações estavam cotadas a US$ 11,00 (R$ 58,00).

Entenda o caso

Os problemas da Wirecard começaram na semana passada. A EY, auditora da empresa, disse que não encontrou evidências de US$ 2,1 bilhões (R$ 11 bilhões) em dinheiro nas contas da Wirecard. A Wirecard na época disse que saldos “espúrios” podem ter sido fornecidos por terceiros “para enganar o auditor”.

Mais tarde, a Wirecard reconheceu o problema e, pouco depois, o CEO Markus Braun renunciou. Na terça-feira, 23 de junho, ele foi preso por suspeita de fraude. Em seguida, foi libertado sob pagamento de fiança.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Impacto no mercado de criptoativos

Além disso, a empresa pretende avaliar se os pedidos de insolvência precisam ser apresentados para suas subsidiárias. A Wirecard Card Solutions e a Wirecard Singapore, emitem cartões de débito em criptoativos na bandeira Visa. Em nota, as empresas Crypto.com e TenX, usuárias desse serviço, disseram que suas operações permanecem inalteradas por enquanto.

O CEO da Crypto.com, Kris Marszalek, disse que os fundos fiduciários dos clientes estão seguros e garantidos pela Crypto.com. “Caso os serviços da Wirecard sejam interrompidos, você receberá um crédito rápido de 100% em sua carteira“, afirmou.

“Ainda não está claro qual das subsidiárias será afetada e se algum dos serviços será interrompido. Vamos manter todos atualizados enquanto isso se desenvolve, mas quero deixar claro para todos os nossos Clientes de Cingapura e da União Europeia: seus fundos estão seguros”, acrescentou Marszalek.

Leia também: CVM proíbe mais uma empresa de forex de atuar no Brasil

Leia também: Brasil utilizará blockchain para combater surto de coronavírus

Leia também: Ethereum e Bitcoin superam performance do Ibovespa em 2020

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.