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Após E-CNY, China anuncia tokens de crédito de carbono

Depois do lançamento do yuan digital, a moeda digital de banco central da China, o país asiático pode se tornar o primeiro do mundo e emitir tokens lastreados em créditos de carbono.

Embora existam muitos tokens do tipo, como o brasileiro MCO2, da MOSS, a iniciativa chinesa pode ser a primeira do mundo liderada por uma nação.

Segundo o Caixin Global, a China firmou uma parceria com a Cyberdyne Tech Exchange (CTX) para o lançamento.

Na prática, a nação chinesa compraria os tokens emitidos pela exchange sediada em Singapura. Dessa forma, o país cumpriria suas metas com relação ao desenvolvimento sustentável.

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Tokens de Créditos de Carbono da China

Ainda segundo a publicação, o token se chamará CNT e será construído na blockchain da CTX.

Além disso, cada unidade do ativo digital corresponderá a 1 tonelada de créditos de carbono. Ou seja, cada token terá um certificado negociável ​​que permitirá ao detentor emitir 1 tonelada de CO2 ou outros gases de efeito estufa.

Atualmente, a China é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa. O país só iniciou seu mercado nacional de comércio de emissões em 16 de julho com base no modelo cap-and-trade.

O modelo em questão permite que os emissores recebam um certo número de licenças de emissão até um determinado limite. Em seguida, o emissor pode negociar ou comprar licenças se permanecerem abaixo ou excederem esse limite.

O lançamento de CNT da CTX traz, pela primeira vez, uma abordagem de tokenização de carbono para a China Vale destacar que, há alguns meses, o país que vem fechando o cerco contra as criptomoedas e a mineração.

CTX quer ser digital e verde

Em maio deste ano, a CTX recebeu sua licença para operara no mercado da Autoridade Monetária de Singapura (MAS). Na ocasião, o presidente e cofundador, Bo Bai, afirmou que a exchange se concentraria em ser “regulamentada, digital e verde”.

Com base nisso, a CTX se tornou a primeira exchange a exigir a divulgação de emissões de carbono para todos os ativos. Isso se aplica tanto aos emissores quanto aos investidores.

Conforme destacou a empresa, a intenção é que a CTX se torne um centro internacional de financiamento verde.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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