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Aplicativo de mensagens chinês WeChat vai banir usuários que negociarem criptoativos

O WeChat, aplicativo de mensagens mais utilizado na China, atualizou sua política de pagamentos. O portal Coindesk afirmou nesta terça-feira, 07 de maio, que o aplicativo, controlado pela gigante Tencent, impedirá que traders participem de atividades relacionadas a negociações de criptoativos na plataforma.

O WeChat atualizou seu Protocolo de Serviço de Pagamento em 30 de abril, indicando que os traders não devem, “direta ou indiretamente”, envolver-se em quaisquer atividades que envolvam ofertas iniciais de moedas (ICOs) ou operações de câmbio virtual.

Com a nova política – que entrará em vigor em 31 de maio – o WeChat encerrará seus serviços de pagamento para traders que desrespeitarem as novas normas. No entanto, a atualização da política não classificou atividades relacionadas aos criptoativos como “transações ilegais”, algo comum em várias empresas chinesas.

A nova política pode ter um impacto sobre os traders do mercado balcão (OTC) na China que usam o WeChat Pay como uma das opções para a transação do yuan chinês (CNY). Exchanges como Huobi e OKEx oferecem suas plataformas para esses traders, bem como para usuários individuais, que as utilizam para emitir ordens de compra e venda de criptoativos.

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No entanto, também é importante observar que a atualização da política de pagamento é direcionada especificamente aos traders no WeChat Pay, referindo-se aos titulares de contas que se registraram como traders ou usuários corporativos. A empresa não informou se as políticas serão válidas para investidores e usuários de varejo.

Segundo a Coindesk, a atualização segue a postura tradicional do WeChat de proibir os usuários de usarem sua plataforma para participar de transações relacionadas a criptoativos. A relação entre a China e os criptoativos é bastante conturbada, e ficou ainda mais quando o governo sugeriu o fim das atividades de mineração de criptoativos no país.

Desde agosto do ano passado, a Ant Financial, afiliada de pagamento do WeChat e da gigante do varejo chinês Alibaba, faz esforços para monitorar e suspender as contas de usuários suspeitos de envolvimento com negociação de criptoativos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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