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Aplicativo conectado ao Transporte Público na Argentina é hackeado e resgate só com Bitcoin

Ocorreu um ataque ao transporte público de Rosário, Argentina, ¿Cuándo llega? foi invadido por hackers que estão exigindo o pagamento de um resgate em Bitcoin para liberar o sistema. Localizada entre a capital, Buenos Aires e Córdoba, a cidade é uma das mais importantes do país. Não há qualquer interrupção nos serviços públicos tendo em vista que o aplicativo é usado por usuários para monitorar o fluxo do transporte e saber a hora de chegada e parada nos respectivos pontos da cidade.

“O ataque consistiu em criptografar o banco de dados da empresa que presta o serviço”, disse Hernán Peralta, porta-voz do Sistema de Gerenciamento de Frota Coletiva.

Segundo as evidências apresentadas pelo caso não há um ataque hacker direcionado ao serviço que, por outro lado, pode ter sido vítima de um malware que foi instalado no computador da empresa por meio de um arquivo infectado.

A companhia que controla o ¿Cuándo llega?, destacou que recebeu uma mensagem, na tela do computador, na qual o atacante avisa do hacker e declara que todos os arquivos foram criptografados exigindo o resgate em BTC, delimitado entre US$50 mil e US$200 mil. Hernán Peralta já declarou que o Frota Coletiva não vai pagar o resgate e já estão pensando em um sistema alternativo para ‘subir’ a aplicação, contudo isso poderia demorar “Pode ser um dia, duas ou uma semana”, disse ele simplesmente.

Este é o segundo ‘ataque’ em menos de dois meses em sistemas públicos na Argentina, no qual os responsáveis ​​pedem um resgate em Bitcoin. Em novembro de 2019 ocorreu um ataque similar no Data Center da província de San Luis. No entanto, naquela época,  foram mais de 7.700 GB de informações do governo regional supostamente roubadas e um resgate estipulado em até 50 BTC que não foram pagos.

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No início deste ano, analistas da empresa de segurança cibernética Kaspersky alertaram para um possível aumento de métodos de fraude, como phishing e sextorção na região da América Latina, além de outras formas de ataques cibernéticos.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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