Foto: Pixabay
Após registrar recordes em outubro passado, tanto de rentabilidade mensal quanto de maior cotação em fechamento mensal da história, o Bitcoin encerrou o mês de novembro com queda de 7%.
Assim, apesar de todo o hype, adoção e notícias positivas sobre o criptoativo, o mês de novembro, que analistas pontuavam ser um grande mês de alta para o BTC, acabou sendo de queda.
Contudo, analisando todo o acumulado do ano, o preço do Bitcoin dobrou em 2021.
No início de novembro, o BTC vinha registrando um máximo histórico no preço de fechamento mensal, marco ocorrido em outubro.
Mas, depois de alcançar US$ 61.309, o preço de fechamento de novembro foi de US$ 57.018. Isso representou uma redução de 6,98%.
Uma tabela elaborada pelo coinglass.com mostra os retornos mensais do Bitcoin desde 2013.
A tabela contrasta o grande impulso dos três primeiros meses do ano, com as quedas sucessivas de abril a junho. O terceiro trimestre representa uma retomada do crescimento dos preços após a correção de abril para junho, que atingiu 55%.
Além do fato de a cotação ter dobrado até agora neste ano, no quarto trimestre, o preço do BTC avançou 35%.
Entre os motivos para a queda do preço em novembro, analistas citam o medo dos investidores com relação à nova variante da Covid-19 e a forte resistência que ser formou entre US$ 57 mil e US$ 58 mil.
Além disso, a queda do Bitcoin na semana passada também ocorreu em ações e índices tradicionais. Ou seja, reflete uma tendência crescente de correlação entre a criptomoeda e ações e índices tradicionais, conforme apontam analistas.
Por fim, declarações recentes de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre a inflação, ajudaram a derrubar o Bitcoin.
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