Foto: Pixabay
Enviar um Bitcoin está cada vez mais caro, praticamente inviabilizando o BTC como forma de pagamento sem intermediários.
No momento, as taxas de transação da rede Bitcoin estão em seus valores mais altos desde 2017. De acordo com especialistas, isso está ocorrendo devido a uma queda massiva da taxa de hash por conta de problemas com energia nos pools de mineração na China.
Segundo dados do explorador de blockchain Blockchair, o custo médio de uma transação de Bitcoin subiu nesta terça-feira (20) para US$ 62.
Dessa forma, o valor se iguala ao recorde registrado em dezembro de 2017.
Já a popular fonte de monitoramento de Bitcoin BitInfoCharts sugere que as taxas atuais já quebraram o recorde de 2017. Afinal, segundo a plataforma, a taxa do referido ano foi estabelecida em US$ 54 e a taxa atual seria de US$ 58.
Este pico nas taxas de transação ocorre em meio a um grande declínio na taxa de hash da rede BTC.
No domingo, o Bitcoin viu a maior queda diária na taxa total de hash da rede BTC desde novembro de 2017. Na ocasião, houve uma queda de 172 milhões de terahashes por segundo (TH/s) para cerca de 154 milhões de TH/s.
Conforme explicaram analistas, o declínio deve ser atribuído a grandes cortes de energia no centro de mineração de Xinjiang.
Isso porque o declínio na taxa de hash pode impactar a dificuldade de mineração, puxando a medida para baixo.
O ajuste de dificuldade de mineração da rede Bitcoin acontece uma vez a cada 2.016 blocos. Ou seja, a cada duas semanas, aproximadamente.
Com isso, o próximo ajuste de dificuldade do Bitcoin deve acontecer em 12 dias. Se a taxa de hash não se recuperar em maio, é possível que este seja o maior ajuste para baixo desde novembro de 2020.
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