Apenas 7 das 20 maiores criptomoedas de 2017 permanecem no topo

O analista brasileiro Tiago Reis foi criticado recentemente pela sua postura em relação às criptomoedas. No entanto, parte dos argumentos dele fazem sentido histórico. Afinal, das 20 maiores criptomoedas do mercado em 2017, apenas 7 delas permanecem na lista.

Em outras palavras, o “sonho das criptomoedas” realmente acabou para quem investiu nas outras 13, que registram perdas até hoje. Na imagem abaixo, é possível conferir o Top 20 de 2017, as manchas pretas representando aquelas que deixaram a lista.

Dentre as sete que permanecem na lista, a Dogecoin (DOGE) é o grande destaque em termos de desempenho, saindo do 14º lugar para o 8º lugar. Já seu valor de mercado evoluiu de US$ 24,5 milhões para US$ 24,8 bilhões, uma valorização de 100.000% no período.

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Contudo, é importante falar também das quedas dos criptoativos que deixaram o Top 20. O desempenho deste grupo traz uma lição importante: a hora de abandonar uma posição.

STEEM

A STEEM teve dois fortes picos de valorização, um em 2016 e outro no começo de 2018. Neste último, o preço da criptomoeda chegou a atingir os US$ 8, registrando sua máxima histórica. Contudo, a correção no mercado afetou bastante a criptomoeda, que se desvalorizou cerca de 95% nos anos seguintes.

Atualmente, a STEEM ocupa apenas a posição 169, custando US$ 0,40 por unidade — ou R$ 2,00 na cotação atual.

Lisk

A Lisk trazia a promessa de criação de tokens customizados e, de fato, ela parecia ter um futuro grandioso. Em seu auge, a criptomoeda chegou a superar os US$ 33 por unidade, porém, entrou em colapso. Em novembro de 2018, o preço já tinha caído para US$ 1,3, queda de 96% ante sua máxima.

O preço voltou a ter uma valorização em maio e chegou aos US$ 9,39, mas também passou por correção. Atualmente, uma Lisk vale US$ 2,39.

GameCredits (GAME)

A GameCredits é uma plataforma que possibilita o desenvolvimento de jogos na blockchain Ethereum. Como as demais, ela teve seu grande momento entre o final de 2017 e início de 2018, período no qual atingiu a cabalística cifra de US$ 6,66 como sua máxima histórica.

Porém, a criptomoeda perdeu nada menos que 98,6% de seu valor ao longo de 10 meses, fechando 2018 na casa dos US$ 0,07. Hoje, ela vale US$ 0,09 e, com exceção de um breve período em 2021, jamais superou a casa dos US$ 0,10.

Factom (FCT)

O Factom é descrito como um protocolo que traz a segurança da tecnologia blockchain para outros mercados. No entanto, essa segurança não foi sentida pelos investidores do token FCT, que viram o preço derreter em poucos meses.

A máxima histórica do token veio em janeiro de 2018, aos US$ 62. Depois que a crise se instalou no mercado, o FCT caiu 85% e fechou o ano valendo apenas US$ 9,11. Ao contrário da DASH, o preço do FCT caiu ainda mais e, atualmente, vale apenas US$ 1,15.

DASH

Por fim, a DASH provavelmente é a mais conhecida desta lista, visto que possui uma forte comunidade de usuários na América Latina. Contudo, isso não manteve a criptomoeda entre as maiores do mercado após 2017.

A criptomoeda atingiu sua máxima histórica em dezembro de 2017, quando chegou a valer mais de US$ 1.500. Neste período, a DASH acumulou uma alta 9.079% apenas em 2017, impulsionada pelo aumento de seu uso em países como a Venezuela.

Porém, o uso da DASH foi diminuindo aos poucos e, consequentemente, seu preço caiu. No final de 2018, a DASH era negociada a US$ 76,40, uma queda de 95% frente à sua máxima histórica. A criptomoeda se valorizou entre 2019 e 2021, mas jamais recuperou os níveis anteriores. Atualmente, uma DASH é negociada a US$ 117.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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