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Andreas Antonopoulos diz que o Bitcoin é como ter um banco suíço no bolso

O orador e escritor prolífico Andreas M. Antonopoulos publicou, através do Youtube, um vídeo realizado durante uma palestra em um evento da Associação Suíça de Bitcoin, na qual aprofunda o debate sobre liberdade financeira e democratização da privacidade. Antonopoulos toma como ponto de partida uma frase proferida, em 2016, pelo presidente Barack Obama que, quando questionado sobre criptomoedas, disse algo bastante singular: “Seria como se todos tivessem uma conta bancária suíça no bolso”. No entanto, ele não sabia que este seria um anúncio fantástico àqueles envolvidos com o universo de criptomoedas

Segundo Antonopoulos, o “Bitcoin não é como ter uma conta bancária suíça no bolso, é mais que isso – o Bitcoin é como ter um banco suíço no bolso e você é o CEO”. A lógica para esta defesa reside na capacidade da carteira digital de um usuário conter milhões de endereços e permitir transferências bancárias internacionais sem uma terceira parte envolvida.

Semelhante raciocínio acompanhou os primeiros dias das mídias sociais, quando pessoas nos círculos de marketing conversavam sobre como qualquer marca ou indivíduo poderia ser sua própria empresa de mídia. Hoje, nós assumimos isso como um direito adquirido, no entanto, na época, a mídia seguia um modelo de massa “de cima para baixo”, no qual mensagens eram amplamente impulsionadas por empresas e organizações institucionais de mídia.

Mal testemunhamos a mudança disruptiva que a mídia social traria à cultura, à política e a tudo o que havia na época, e já estamos testemunhando semelhante movimento de choque em direção a lógica financeira dominante. Não obstante, dessa vez, as apostas são bastante altas porque envolvem a definição de dinheiro, e essa é a maior interrupção lógica do mundo capitalista.

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Segundo Antonopoulos, a questão da privacidade é o principal argumento a ser resignificado, pois essa questão influencia e apela ao senso comum na forma da alegação de que a privacidade nas mãos das pessoas comuns é perigosa. No entanto, esse discurso é proferido em causa própria pelas instituições tradicionais e que fortalece apenas poderosos sistemas legados muitas vezes viciados e corrompidos.

“Portanto, a privacidade é um direito humano fundamental, acho que não podemos nos dar ao luxo de ter blockchains sem ferramentas fundamentais de privacidade, e é por isso que falo há algum tempo sobre a importância de estabelecer tecnologias de privacidade no Bitcoin e acho que existem algumas excelentes opções.”

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Thiago Catarino

Cineasta, Jornalista e Cripto Evangelista. Acredita que o blockchain tem potencial para transformar tudo, pois, restabelece à mais profunda das necessidades humanas: a confiança.

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