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ANCINE e BNDES fecham parceria para uso de tecnologia blockchain

Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que está produzindo um token baseado na tecnologia blockchain, cujo objetivo é fornecer mais transparência às operações da instituição e, com isso, auxiliar no combate à corrupção. Depois disso, o banco já conta com uma importante parceira nessa tarefa: a Agência Nacional de Cinema (ANCINE). Em um comunicado lançado na última quinta-feira, 15 de março, o órgão anunciou que está desenvolvendo junto ao banco estudos para o desenvolvimento de uma blockchain que seja voltada para o Fundo do Setor Audiovisual (FSA). A informação foi divulgada em nota no site da agência e confirmada por Christian de Castro, diretor-presidente da ANCINE.

Mapeamento de projetos

Segundo a ANCINE, a parceria com o BNDES tem o objetivo de mapear os recursos entregues pelo fundo.

“O uso da tecnologia nos permitirá um mapeamento em tempo real da trajetória dos recursos e vai nos gerar inteligência para sabermos onde os processos engarrafam e como podemos melhorar e agilizar o fomento à indústria do audiovisual”, disse Christian de Castro.

O Criptomoedas Fácil, em contato com a gerência de imprensa do banco, levantou mais detalhes sobre a parceria. O papel do BNDES:

“Trata sobre a participação da ANCINE na prova de conceito do BNDES token. Dessa forma o papel do BNDES é conduzir a prova de conceito e avaliar, em conjunto com a ANCINE, a aderência da solução proposta para o BNDES token às operações do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).”

O BNDES afirmou que a proposta de parceria foi iniciativa da própria ANCINE, que procurou a instituição após o comunicado da criação do token sair na imprensa. “O BNDES foi receptivo, pois deseja construir a solução do BNDES token em conjunto com seus parceiros e clientes.”

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Quanto ao uso da blockchain, o banco afirmou que a tecnologia irá possibilitar um aumento na escala dos projetos abordados pelo FSA:

“A tecnologia permitirá ganhos em diferentes fases do projeto. De imediato, a expectativa é reduzir os custos e prazos no acompanhamento dos projetos. Isto permitirá ao FSA ampliar a sua escala de atuação, em número de projetos e, eventualmente, em abrangência de projetos. Além disso, a disponibilização de dados transparentes permitirá o mapeamento da cadeira produtiva do audiovisual, com fluxos financeiros e localização geográfica. O uso destas informações será muito valioso para monitoramento, avaliação e aprimoramento da política do fundo.”

O Criptomos Fácil também questionou sobre a possibilidade da tecnologia ser utilizada no desenvolvimento e avaliação de projetos que recebem incentivos da Lei Rouanet:

“O BNDES e a ANCINE estão conversando com o Ministério da Cultura para avaliar esta possibilidade.”

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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