Categorias Notícias

ANBIMA alerta que não tem vínculo com suposta pirâmide Braiscompany

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) divulgou uma nota alertando que não possui qualquer vínculo com a Braiscompany.

A empresa sediada em Campina Grande, na Paraíba, diz realizar operações com criptoativos. Em seu site, ela se intitula “a maior holding de blockchain da América Latina”.

Entretanto, a empresa começou a ser acusada de pirâmide financeira em dezembro de 2020, conforme noticiou o CriptoFácil.

Segundo fontes próximas à empresa, a Braiscompany oferecia uma rentabilidade de 3% a 10% ao mês. O valor é totalmente fora da realidade do mercado, mas é compatível com o oferecido por outras empresas suspeitas.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Braiscompany não é associada à ANBIMA

De acordo com a nota da ANBIMA, divulgada na segunda-feira (18), a Braiscompany afirma ser autorizada a funcionar pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e que possui o selo da Associação.

Entretanto, segundo a ANBIMA, a empresa não é sua associada e não é aderente aos seus Códigos de Melhores Práticas.

Imagem divulgada por líder da Braiscompany em evento

Além disso, a ANBIMA acusou a Braiscompany de usar indevidamente a marca da Associação em eventos e em materiais publicitários.

“Informamos ainda que tomaremos todas as medidas cabíveis para inibir o uso indevido da marca da ANBIMA pela referida empresa”, disse a associação na nota. “Recomendamos sempre que os investidores avaliem as credenciais e registros de instituições que oferecem produtos de investimento”.

Empresa não possui autorização da CVM

Vale ressaltar que a empresa ainda é alvo de uma investigação do Ministério Público da Paraíba e da própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em julho do ano passado, a autarquia abriu um processo administrativo para apurar a atuação da empresa, cujos donos são o casal Antonio Neto Ais e Fabricia Ais.

Por fim, destaca-se que a empresa não possui autorização da CVM para atuar no mercado de investimentos.

Leia também: YouTuber transforma R$ 260 em R$ 200 mil com Bitcoin

Leia também: Alta do Bitcoin a caminho? Tether imprime R$ 2 bilhões em USDT

Leia também: Clube compra ex-jogador do Real Madrid e paga em Bitcoin

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.