Joseph Young é um analista financeiro e jornalista que colabora com a Forbes.
Em uma publicação do dia 13 de junho, Young afirma que o número de “hodlers” de Bitcoin está aumentando rapidamente. Na última vez que isso aconteceu, o BTC saiu de US$ 500 para US$ 20 mil – um avanço de 3900%.
Os “hodlers” são investidores que acreditam no armazenamento de Bitcoin. A fé em uma grande alta do criptoativo faz com que eles comprem e não movimentem seus BTCs.
Alistair Milne, chefe de investimento do fundo de investimento em criptoativos Altana Digital Currency Fund, publicou em seu Twitter:
“E se eu dissesse a você que a quantidade de Bitcoin mantida sem ser movida por mais de 12 meses está no caminho de bater sua alta histórica (acima de 61%) e pouco mudou durante o pânico causado pelo coronavírus…
Estes níveis de holding não são vistos desde 2015/2016.”
Young então aponta que dois podem ser os motivos por trás disso. O primeiro é o terceiro corte de recompensas causado pelo halving do BTC; o segundo é o aumento da recepção do Bitcoin pelo público em geral.
O analista aponta ainda para a tendência de alta após os halvings passados do Bitcoin. Segundo Young, isso pode acrescentar ainda mais combustível para uma possível alta.
Ele explica:
“O preço do BTC aumentou cerca de 6.800% de 2012 para 2016 e 2.000% de 2016 para 2020, nos quatro anos seguintes aos dois halvings.”
A matéria aponta que este aumento se dá pela entrada de capital institucional. Em outras palavras, instituições começam a ter interesse no Bitcoin após seus halvings.
Young dá como exemplo o fundo baseado em Bitcoin da Grayscale e a recuperação do criptoativo.
Entre março e abril, o BTC saiu de US$ 3.600 e chegou em US$ 9.000 em apenas 45 dias. Logo depois, descobriu-se que a Grayscale estava com mais de R$ 15 bilhões em Bitcoins armazenados.
Confirmando o interesse institucional no BTC perto de halvings, a Grayscale afirmou que 88% dos investimentos feitos em seus produtos foram de instituições.
Não é possível dizer com certeza que a tendência de 2017 se repetirá. Contudo, os dados históricos apontam um cenário otimista.
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