Análise aponta que “baleias” adormecidas podem afetar o preço do Bitcoin se retomarem à atividade

O número de carteiras ativas de Bitcoin (BTC), muitas das quais estão há bastante tempo adormecidas, ou seja, não possuem movimentação recente, registrou um pequeno aumento que poderia ser precursor de alguns dos principais movimentos do mercado, conforme mostra o recente artigo publicado pela Bloomberg.

A Bloomberg baseia seu relatório em dados e análises da startup de análise de criptomoedas Flipside Crypto, que possui o apoio da Coinbase, maior exchange dos EUA, e da antiga Digital Currency Group (DCG), empresa de capital de risco de criptomoedas.

Segundo a Flipside, a partir de outubro de 2018, um grande número de detentores inativos de Bitcoin – definidos como aqueles que não realizaram movimentação por seis a 30 meses – começaram a transferir suas moedas, resultando em carteiras ativas ao longo do mês passado, mantendo agora cerca de 60% da oferta circulante da criptomoeda.

No geral, a oferta de Bitcoins ativos aumentou 40% desde o inverno de 2018. Eric Stone, chefe de ciência de dados da Flipside, comentou:

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“É definitivamente uma grande mudança. Há mais potencial do que o habitual para oscilações de preço.”

Como observa a Bloomberg, os movimentos semelhantes de carteiras precederam a maior volatilidade histórica de preços do Bitcoin em 2015 e 2017 – no último ano, a criptomoeda subiu para a máxima histórica de US$20.000.

David Balter, CEO da Flipside, enfatizou para a Bloomberg que os detentores de longa data em particular, muitos dos quais permaneceram ociosos durante os mercados voláteis dos últimos dois anos, que agora estão de volta ao radar ativo. Stone acrescentou que a tendência poderia continuar, dizendo:

“Não temos razão para esperar que eles permaneçam estagnados por outros mais outros dois anos.”

Como observa a Bloomberg, a propriedade da maior criptomoeda do mercado – com cerca de 1.000 endereços informados como detentores de 85% de todos os Bitcoins – gerou o apelido da “baleia”, bastante conhecido na comunidade de Bitcoin, cujas posses consideráveis ​​conferem um poder consequencial para movimentar o mercado.

Em outubro passado – no ápice da tendência ascendente identificada pela Flipside – a empresa de pesquisas de blockchain Chainalysis publicou seu estudo sobre as 32 maiores carteiras de Bitcoin. Essas carteiras supostamente representam 1 milhão de BTC, com valor próximo a US$3,7 bilhões conforme cotação atual. Seus dados indicaram na época que apenas cerca de um terço das chamadas baleias eram comerciantes ativos. O estudo concluiu, assim, que as baleias não eram responsáveis ​​pela volatilidade de preço.

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Amanda Bastiani

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