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Alface agora também será rastreada com blockchain da IBM nos Estados Unidos

A Albertsons Companies, uma das maiores varejistas de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, está unindo-se à rede IBM Food Trust e começará usar a blockchain para rastrear e mapear o caminho de sua produção, desde a fazenda até as prateleiras do supermercado. O primeiro produto a ser integrado ao sistema será a alface romana.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, a Albertsons Companies planeja testar a solução para ajudar a superar os obstáculos que existem na cadeia de produção.

“A tecnologia blockchain tem o potencial de ser transformadora para nós à medida que desenvolvemos diferenciação em nossa nova marca. A segurança alimentar é um passo muito significativo. Além disso, a proveniência dos produtos possibilitados pela blockchain – a capacidade de rastrear cada movimento da fazenda até a cesta do cliente – pode ser muito estimulante para nossos clientes”, destacou Anuj Dhanda, diretor de informações da Albertsons Companies.

O objetivo do projeto da IBM é fortalecer a capacidade das empresas de identificarem questões envolvidas com recalls de alimentos, como rastrear os surtos mais rapidamente para minimizar o risco do cliente e, neste ponto, a blockchain acelera significativamente a rastreabilidade de todos os produtos e etapas da cadeia de suprimentos, e cada varejista mantém a opção de agrupar os dados com outros parceiros, à medida em que eles forem necessários.

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“As regras, comunicados e informes dos reguladores do setor de alimentos demonstram a necessidade de encontrar maneiras mais eficientes de rastrear produtos e identificar fontes prováveis ​​de contaminação em tempo hábil. Consequentemente, os varejistas estão explorando novas tecnologias para melhorar a infraestrutura que sustenta a cadeia global de fornecimento de alimentos”, disse Jerry Noland, responsável pela Segurança Alimentar e Garantia de Qualidade na Albertsons.

A IBM Food Trust já conta com mais de 80 participantes em todo o mundo, inclusive no Brasil. As empresas podem decidir qual informação deve ser inserida na blockchain.

“Hoje, estamos focados em garantir que a solução seja dimensionada e acessível aos participantes em todo o ecossistema alimentar. Ao trazer mais membros para a rede e permitir que eles compartilhem maiores seções transversais de dados em um ambiente seguro, acreditamos que nossa visão de um ecossistema alimentar transformado usando blockchain está mais próxima do que nunca”, finalizou Raj Rao, gerente geral da IBM Food Trust.

Leia também: Nestlé expande participação em programa de blockchain da IBM focado na integridade de alimentos

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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