O Nubank pretende de fato abrir seu capital na bolsa através de um IPO. De acordo com a empresa, a listagem das ações ocorrerá em dezembro nos Estados Unidos. Mas a fintech resolveu inovar mais uma vez e pretende distribuir ações a parte dos seus clientes.
Essa distribuição ocorrerá através de um novo programa intitulado NuSocios e pretende distribuir R$ 200 milhões em Brazilian Depositary Recepits (BDR) aos seus clientes. Os BDRs são certificados de ações estrangeiras negociados na bolsa brasileira, a B3.
“Vamos oferecer a milhões de pessoas a chance de ter um pedacinho do Nubank (BDR, porcentual de ação) sem nenhum custo”, disse a fintech.
Cada investidor selecionado receberá parte de um BDR. O percentual não foi revelado, mas o Nubank estima que cada BDR representará 1/6 de uma ação ordinária classe A da Nu Holdings, empresa líder do grupo Nubank.
Para receber a parte do BDR, o cliente deve preencher os seguintes pré-requisitos:
Quem preencher os requisitos serão contatados no app da conta a partir do dia 9. Em seguida, o cliente pode escolher se quer ou não participar do NuSocios. Caso confirme a adesão, ele receberá as instruções sobre como receber sua fração de BDR.
No entanto, o Nubank ressaltou que existe um limite máximo de BDRs disponíveis. Dessa forma, o investidor deve confirmar a adesão quanto antes.
Ao receber a fração de BDR, o investidor terá um período de carência de 12 meses contando da data do recebimento. Neste período não será possível vender o BDR na bolsa. De acordo com o Nubank, a medida serve como um prazo para ajudar os iniciantes a se familiarizarem com o mercado de ações.
O NuSocios é mais um programa inovador vindo da fintech brasileira. Mas não se trata de uma novidade para quem já é veterano no mercado de criptomoedas. De fato, o Nubank praticamente levou para a bolsa o conceito de airdrop.
Um airdrop ocorre quando projetos resolvem distribuir criptomoedas ou tokens de forma gratuita. Isso geralmente é feito por projetos que desejam conquistar novos usuários. Assim, essas pessoas correm para conseguir os tokens, na esperança de que eles se valorizem caso o projeto dê certo.
Novos projetos também costumam distribuir tokens para o público, com o objetivo de ganhar usuários e confiança das pessoas. No entanto, nenhuma empresa jamais realizou um “airdrop” de ações. Nesse sentido, o Nubank está assimilando práticas já consolidadas do mercado de criptomoedas.
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