Categorias Notícias

Ainda suspeito de aplicar golpes com Bitcoin, Ronaldinho é liberado da prisão no Paraguai

O ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho Gaúcho, que havia sido preso em março deste ano por entrar no Paraguai com passaporte, falso será liberado.

O magistrado paraguaio decidiu dar o direito de liberdade a ele e ao irmão, Roberto de Assis Moreira, que agora viajará para o Rio de Janeiro.

Esquema

Ronaldinho era acusado de fazer parte de um mega esquema de falsificação de passaporte e lavagem de dinheiro. O esquema estaria ligado às pirâmides de Bitcoin promovidas pelo ex-atleta.

No entanto, a Justiça paraguaia, depois das investigações, concluiu que Ronaldinho não participava do plano de fabricação dos passaportes e carteiras de identidade falsos que foram apreendidos.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Além disso, a justiça disse que a liberdade de seu irmão Assis também não coloca em risco a sociedade:

“Não há indícios de que ele tenha traços pessoais ou comportamento criminoso que, em um campo de liberdade regulamentada, coloque em risco a sociedade.”

Fiança

Para ganhar a liberdade, Ronaldinho concordou em pagar R$ 500 mil como reparação pelos danos sociais causados ​​por sua conduta.

Agora, o dinheiro vai para o Hospital de Clínicas da Universidade Nacional de Assunção e para a campanha solidária “Todos Somos Bianca”.

Trata-se de uma iniciativa que visa ajudar uma menina que sofre de atrofia muscular espinhal. Ela precisa comprar medicamentos especiais para seu tratamento.

No entanto, para que a decisão seja mantida, o ex-jogador de futebol é obrigado a informar seu endereço fiscal e telefone pessoal por um ano. Ele pode alterar o número se quiser desde que comunique a alteração à Justiça.

Já o irmão de Ronaldinho terá que pagar mais de R$ 600 mil à justiça. O dinheiro será usado ​​na compra de equipamentos para o combate à Covid-19 no país.

Assis também precisará se apresentar a cada quatro meses durante dois anos perante o tribunal de sua jurisdição no Brasil.

Os valores mencionados serão deduzidos do caução de US$ 1,6 milhão (quase R$ 9 milhões) pagos por Ronaldinho e Assis. O montante foi depositado para que eles obtivessem a prisão domiciliar.

Portanto, o resto será devolvido.

Leia também: Plataforma brasileira ajuda o combate ao crime organizado com criptomoedas

Leia também: Denunciada pela Record, Midas Trend oferece saque no token sem valor da empresa

Leia também: Ex-bailarina do Faustão caiu em suposta pirâmide de criptomoedas

Compartilhar
Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

This website uses cookies.