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Agência de mídia estatal da China emitirá NFTs apesar das restrições

Apesar da postura negativa do governo da China em relação às criptomoedas, em geral, a agência de imprensa estatal oficial chinesa Xinhua vai emitir uma série de NFTs.

Os colecionáveis digitais serão gratuitos e estarão disponíveis na véspera de Natal no seu aplicativo de notícias da agência.

De acordo com o anúncio oficial, serão lançadas 11 fotos na forma de NFTs, com 10.000 cópias cada. Todas elas foram tiradas por jornalistas durante 2021. 

Além disso, o acervo inclui uma foto comemorativa do 100º aniversário do Partido Comunista Chinês, celebrado em julho na Praça Tiananmen, em Pequim.

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Há também um NFT que comemora o marco da nação de ter administrado mais de 2,7 bilhões de doses de vacinas. 

As coleções “registram muitos momentos históricos preciosos em 2021”, disse o comunicado da Xinhua. “É também uma memória digital escrita no mundo do metaverso.”

O projeto focado em NFTs da Xinhua está sendo apoiado pela gigante da internet Tencent Holdings. A empresa está fornecendo suporte para a tecnologia blockchain por trás dos colecionáveis ​​digitais de notícias.

Vale destacar que algumas empresas chinesas, incluindo o Ant Group, já estão explorando o NFTs e metaverso.

E as restrições?

As novidades chegam pouco tempo depois de um funcionário do banco central da China ter alertado sobre o rápido crescimento do interesse do país em NFTs e atividades relacionadas ao metaverso.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, Gou Wenjun, chefe da unidade Anti-Lavagem de Dinheiro (AML) do Banco Central Chinês (PBoC), sugeriu que pode haver uma necessidade de regulamentar esses setores da mesma maneira que os criptoativos. 

Segundo ele, embora ativos digitais sejam usando para armazenar riqueza, eles também podem ser usados ​​para fins ilícitos. Ele citou especificamente lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

“Eles são naturalmente isolados do mundo real. Além disso, têm um certo grau de interoperabilidade, tornando extremamente fácil se tornarem ferramentas de lavagem de dinheiro para criminosos”, disse.

Antes de focar em NFTs e metaverso, o governo chinês já havia anunciado o banimento das criptomoedas e da mineração. Isso impactou diretamente o preço do Bitcoin e a taxa hash de mineração.

Desde então, os mineradores chineses se mudaram para o exterior. Os EUA, por exemplo, se tornaram o maior mercado de mineração de Bitcoin do mundo.

Hoje, o preço do BTC já se recuperou do novo banimento chinês, bem como a taxa de hash.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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