Advogado do dono da Unick não recebe e abandona a defesa

O dono da Unick (também conhecida como Unick Forex e Unick Academy), Leidimar Lopes, está cumprindo prisão domiciliar.

O escritório Nelson Wilians & Advogados associados é um grande responsável por isso. Atuando em casos de pessoas notórias, o escritório é muito reconhecido.

Porém, de acordo com uma publicação do Jornal NH, Lopes perdeu o apoio de seus renomados advogados. Após supostamente não pagar os valores acordados, o escritório de advocacia renunciou aos processos.

Leidimar Lopes não tem dinheiro para advogado

Apesar da Unick ter captado mais de R$ 28 bilhões, segundo estimativas da Polícia Federal, Leidimar Lopes não tem dinheiro para pagar por um advogado.

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O escritório de advocacia Nelson Wilians & Advogados Associados não forneceu motivos no processo para a renúncia. Contudo, ao ser intimado para constituir novo defensor, Lopes afirmou que “não dispõe de recursos para constituir defensor”.

Desta forma, será nomeado um defensor público para representar Lopes, conforme prevê o princípio constitucional da ampla defesa. Contudo, Lopes não é o único que alegou não ter condições de constituir defensor.

Os diretores da empresa Danter Silva, Marcos da Silva Kronhardt e Paulo Sérgio Kroeff também afirmaram não ter condições de arcar com custos de defesa.

Os três tiveram suas prisões revogadas em fevereiro deste ano, embora tenha sido arbitrada fiança no valor de R$ 200 mil para cada um deles. Na ocasião, afirmaram não possuir recursos para pagar a fiança.

De qualquer forma, foram soltos junto com Lopes, em virtude de uma recomendação do CNJ. Tal recomendação previa a liberdade de acautelados em prisão preventiva por mais de 90 dias, a fim de conter o contágio por coronavírus no sistema prisional.

Onde estão os bilhões?

Mesmo com os bilhões de Reais obtidos pela Unick, nenhum dos valores foi usado em situações “graves”.

Segundo o NH, a Polícia Federal continua investigando onde foram parar os bens da Unick. Investigações estão em andamento, focada em paraísos fiscais localizados na América Central e na Europa.

Atualmente, R$ 250 milhões em bens e criptomoedas estão bloqueados. Segundo investigações do Ministério Público Federal, a Unick estava em um intenso processo de ocultação de bens, tendo até mesmo direcionado R$ 150 milhões a uma cooperativa.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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