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Adolescente de 17 anos é preso nos EUA pelo hack do Twitter

Um jovem de 17 anos, morador da Flórida, nos Estados Unidos, foi preso nesta sexta-feira, dia 31 de julho, acusado de ser o responsável pelo ataque hacker ao Twitter do dia 15 de julho, um dos maiores da história.

Na ocasião, diversas pessoas públicas tiveram suas contas invadidas, dentre elas o candidato à presidência Joe Biden, o ex-presidente Barack Obama e empresários como Bill Gates, Elon Musk e Jeff Bezos.

Pessoas famosas do ecossistema cripto também foram hackeadas, como Changpeng Zhao, Charlie Lee, Justin Sun e Vitalik Buterin.

Como relatou o CriptoFácil, todas as contas invadidas exibiram uma mensagem semelhante, pedindo o envio de Bitcoins para um endereço.

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Outros dois jovens participaram do ataque

Segundo o The New York Times, um procurador da Flórida identificou o responsável pelo ataque como sendo Graham Clark.

Ele também teria contado com a ajuda de Mason Sheppard, um britânico de 19 anos, e de Nima Fazeli, de 22 anos de Orlando.

O procurador estadual Andrew Warren acusou Clark, que teria arrecadado US$ 100 mil em BTC no ataque, de 30 crimes por fraude.

“Ele é um garoto de 17 anos que acabou de se formar no ensino médio”, disse Andrew Warren. “Mas não se engane: esse não era um garoto comum de 17 anos”.

Sheppard, conhecido também como Chaewon, foi acusado de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Enquanto Fazeli, apelidada de Rolex, foi acusada de ajudar e favorecer os crimes, de acordo com o Departamento de Justiça.

O procurador Warren disse que o estado estava processando Clark porque a lei da Flórida permitia que ele fosse acusado como um adulto.

O Twitter se pronunciou sobre a prisão, agradecendo pelas “ações rápidas da polícia”.

Hacker usou engenharia social no ataque

De acordo com as autoridades, Clark teria usado engenharia social para promover o ataque. Assim, o hacker conseguiu convencer um funcionário do Twitter de que era um colega de trabalho no departamento de TI.

Com isso, o funcionário forneceu credenciais para que ele pudesse acessar o portal de atendimento ao cliente. E foi assim que ele teria dado início ao ataque.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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