Economia

Adoção do Bitcoin na Argentina está superando El Salvador, diz Ark Invest

A adoção do Bitcoin na Argentina está superando El Salvador, primeiro país do mundo a adotar o BTC como moeda de curso legal ao lado do dólar, de acordo com uma pesquisa da empresa Ark Invest, liderada por David Puell.

Em nota aos investidores enviada na segunda-feira (28), Puell destacou que a adoção do BTC em El Salvador, país da América Central que chegou às manchetes em 2021 quando deu ao Bitcoin status de moeda nacional, enfrenta desafios.

Conforme afirmou Puell, os salvadorenhos ainda preferem o dólar ao BTC. Além disso, eles temem a volatilidade de preço da maior criptomoeda do mercado. E, de fato, desde que país passou a usar a moeda digital na economia, o preço caiu mais de 20%. Hoje, o Bitcoin é negociado abaixo dos US$ 28.000, de acordo com o CoinGecko.

Até mesmo as remessas com BTC então em queda. Durante o primeiro semestre de 2023, El Salvador viu uma queda notável nas remessas enviadas através do Bitcoin (BTC), com uma diminuição de cerca de 16%, de acordo com estatísticas fornecidas pelo Central Reserve Bank (BCR), o Banco Central do país.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

De janeiro a junho deste ano, as remessas totalizaram US$ 4.019 milhões enviadas a El Salvador, mas apenas 1,2% foram em Bitcoin.

Adoção do Bitcoin na Argentina

Por outro lado, o cenário é mais favorável na Argentina, cujo mercado digital está evoluindo rapidamente. Para Puell, os desafios econômicos que o país latino-americano enfrenta, com inflação galopante, ajudam a impulsionar a adoção do Bitcoin.

Nesse cenário, os argentinos buscam o BTC para proteger o valor de seu dinheiro, disse Puell. Em julho deste ano, a Argentina lançou um produto de investimento baseado em Futuros de Bitcoin.

Ainda segundo o analista, o cenário econômico na Argentina pode se tornar ainda mais favorável ao BTC se o presidenciável pró-Bitcoin Javier Milei, conquistar a presidência nas eleições gerais de outubro.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.