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Adam Back faz aposta e diz que Bitcoin chegará a US$ 100 mil antes do halving

O entusiasta das criptomoedas, cypherpunk e fundador da Blockstream Adam Back fez uma aposta no preço do Bitcoin (BTC). Em seu perfil na rede social X, Back afirmou que a criptomoeda iria superar os US$ 100 mil antes do halving, programado para acontecer em abril de 2024. De acordo com Back, o novo recorde de preço virá em algum momento do mês de março de 2024. 

“A aposta é: aposto que o Bitcoin atingirá ou excederá US$ 100 mil entre agora e o halving (31 de março de 2024)”, disse Back em seu perfil.

Back concordou com a aposta com o pseudônimo do usuário X (Twitter) “Vikingo” com o vencedor ganhando 1 milhão de satoshis ou 0,01 de um Bitcoin. Conforme o preço atual, a aposta equivale a pouco mais de US$ 290, ou cerca de R$ 1.500. Mas se Back estiver certo, o valor que ele receberá pode chegar a US$ 1.000, mais que o triplo do valor.

Sobre o halving

Esta não é a primeira vez que Back estima uma valorização do preço do BTC para US$ 100 mil antes do halving. O criptógrafo realizou a mesma previsão em junho, mas na época não fechou nenhuma aposta concreta.

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O halving é o corte na emissão de novos BTC, que ocorre a cada 210 mil blocos minerados (cerca de quatro anos). Atualmente, um bloco concede 6,25 BTC, o que dá cerca de 900 BTC novos por dia. Quando o halving acontecer, esses números cairão para 3,125 BTC e 450 BTC, respectivamente.

Para atingir o valor previsto por Back, o BTC precisará se valorizar 243% nos próximos 8 meses, o que parece improvável. Nos oito meses que antecederam o último halving em maio de 2020, o BTC não registrou grandes altas. De fato, as valorizações expressivas do BTC costumam ocorrer nos meses seguintes ao halving, e não antes.

Quebra de padrão

Em 2020, os ganhos reais só começaram seis meses após o halving – em novembro daquele ano, quando o primeiro movimento parabólico do mercado altista foi iniciado. Naquele mês, o BTC voltou a superar os US$ 20 mil pela primeira vez desde 2017

Quando alguém mencionou isso para Back, ele respondeu:

“Acho que perdemos muito devido à Covid, flexibilização quantitativa, crise econômica, além de liquidações em cascata de criptomoedas, DeFi e falências de 3AC, Celsius, BlockFi e Genesis. Com a adoção positiva do setor financeiro, compras de empresas e atuação dos mineradores, poderíamos obter uma valorização bem antes.”

Samson Mow, ex-parceiro de Back na Blockstream, também disse que espera um novo recorde histórico para o Bitcoin “antes do halving, não depois”.

Back explicou que os mineradores podem ter muita influência nos preços em torno do halving. Os mineradores precisam que o BTC atinja US$ 98.000, ou eles não atingirão o ponto de equilíbrio após o halving no próximo ano, disse ele.

Perspectivas de preço do Bitcoin

Os preços do Bitcoin permanecem inalterados, girando em torno de US$ 29.100 no fim de semana e no pregão asiático da manhã de segunda-feira (7). No entanto, a criptomoeda experimentou perdas de 0,75% ao longo da semana passada.

Só que nos últimos 15 dias, o BTC mal se moveu na última quinzena, não conseguindo ultrapassar a resistência de US$ 30.000 em 24 de julho. Além disso, a volatilidade do BTC nos últimos 30 dias, chegou a ficar menor que a dos índices de ações e até do que a ouro.

Enquanto isso, as altcoins continuam caindo lentamente, reduzindo o valor de mercado total para US$ 1,2 trilhão no momento da finalização deste artigo.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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