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A Coinbase vive um dos ‘piores cenários’ atualmente com o apetite dos investidores avessos ao risco. Isso porque além de ser uma empresa de criptomoedas ela está listada na NASDAQ e é vista como uma empresa de tecnologia.
Assim o resultado é uma queda desastrosa para a primeira empresa americana de criptomoedas a ter seu capital aberto na bolsa de valores.
Portanto, as ações da Coinbase já caíram mais de 80% desde seu recorde histórico de US$ 430 por ação. O preço das ações Coinbase caiu tanto que ficou abaixo de US$ 84,30 por ação.
Tudo isso ocorreu enquanto o NASDAQ estava coletivamente dando seu próprio mergulho significativo quando o índice composto caiu 17%.
Assim, como aponta a Protos, uma empresa de análise de mercado, outros queridinhos da quarentena, como Zoom e Shopify, caíram 72% e 69%, respectivamente, enquanto o líder das criptomoedas, o Bitcoin caiu cerca de 36% .
Mas, segundo a empresa, por mais preocupantes que sejam esses números, poucas empresas igualaram a queda consistente e dramática sofrida pela Coinbase, que nunca foi comparada ao hype de sua listagem direta.
“Embora as complexidades de uma listagem direta signifiquem que os insiders foram inerentemente forçados a vender aas ações da Coinbase nunca parecia bom aos olhos do público, e as ações nunca se recuperaram”, disse a empresa.
A Coinbase tem tido um desempenho particularmente ruim, apesar de superar as previsões de receita e lucro por ação no quarto trimestre de 2021. Os ganhos para o primeiro trimestre de 2022 ainda serão anunciados nesta semana.
Assim, enquanto suas ações derretem a exchange busca ampliar seus mercados e seu próximo alvo é o Brasil.
“O Brasil é um importante centro de tecnologia para a expansão global da Coinbase, por isso precisamos de uma equipe global de engenharia que reflita nosso objetivo de aumentar a liberdade econômica em todo o mundo. A criptomoeda é uma ótima oportunidade para fornecer acesso de maneira eficiente e transparente ao capital. Acreditamos que alguns dos melhores talentos de engenharia estão na América Latina e estamos animados para crescer no Brasil”, declarou Marcello Azambuja, um dos responsáveis pela empresa no Brasil.
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