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A tecnologia blockchain poderia evitar mortes por sarampo no Brasil

Recentemente, o jornal Folha de São Paulo noticiou mais duas mortes por sarampo no Brasil. Ao todo, são cinco mortes e mais de cinco mil casos confirmados da doença.

A falta de vacinação é um dos problemas, tendo em vista o controle disperso que o sistema de saúde nacional tem sobre as informações – não sabendo precisar quem foi ou não foi vacinado.

Por isso, um registro capaz de tornar as informações públicas e consultáveis a qualquer instante (além de imutável) seria ideal para manter um controle sobre essas informações sensíveis. No fim do dia, elas são a diferença entre a vida e a morte.

O CriptoFácil noticiou em maio deste ano sobre a ZHealth, projeto brasileiro que se baseia na tecnologia blockchain para reunir dados médicos de pacientes, garantindo que dados relevantes (como alergias) estejam presentes em qualquer prontuário médico. Matheus Hirata, CIO da ZHealth, comentou na oportunidade sobre a vez em que quase morreu por conta de uma relevante informação que foi deixada de lado de seu prontuário:

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“Eu fiz um exame com contraste em 2017, que leva iodo – contudo, eu sou alérgico. Ninguém anotou que eu era alérgico e eu entrei em choque após a aplicação de iodo. Se houvesse um sistema que mostrasse que eu sou alérgico desde o início dos preparativos, eu não teria corrido esse risco.”

O mesmo exemplo pode ser aplicado para vacinas, doação de órgãos e demais informações relevantes do ramo médico. Um sistema onde, em qualquer computador, seja possível consultar o perfil clínico de um paciência é ideal. E é possível.

A ideia de medicina e blockchain se estende pelo mundo. A IBM, por exemplo, estuda casos onde é possível aplicar tecnologia blockchain em diferentes áreas no ramo de medicina.

Trata-se de um caso de uso real e importante para a tecnologia por trás das criptomoedas que, em tempos como esse, pode evitar que vidas sejam perdidas.

Leia também: ZHealth: projeto brasileiro une medicina e blockchain

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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