O suprimento máximo do Bitcoin (BTC) está limitado a 21 milhões de unidades, das quais mais de 18 milhões já foram mineradas. Mas a oferta real de unidades da croptomoeda na economia pode ser maior, devido a várias formas de práticas de reservas fracionárias.
Eric Wall, especialista em criptomoedas, alerta que não há nada para impedir que os proprietários de BTC expandam efetivamente a oferta. Isso pode acontecer da mesma maneira que nos bancos, os quais mantêm uma carteira de ativos, mas também podem emprestá-los sem perder o controle de custódia.
Wall acredita que o uso do BTC pode determinar uma ampla oferta monetária artificial, semelhante à uma mistura entre a atividade dos bancos centrais.
Atualmente, a maioria dos usuários de Bitcoin costuma guardar as criptomoedas em suas próprias carteiras. No entanto, os serviços de custódia de criptoativos estão em expansão. A Coinbase já oferece várias carteiras de custódia. A bolsa de Futuros de Bitcoin Bakkt também baseia suas negociações em manter o BTC em nome de seus clientes. Wall alerta que esse é o primeiro estágio do uso de Reconhecimento de dívidas em vez do Bitcoin diretamente.
Esse uso do Bitcoin é comparável às notas promissórias emitidas em troca do ouro real armazenado em um cofre de banco. No entanto, os defensores de uma criptomeada forte e saudável acreditam que qualquer forma de reserva fracionária destoaria do objetivo original do BTC, que é permitir que qualquer pessoa controle seus próprios ativos.
As exchange se destacam como as principais candidatas a manipular o suprimento real de BTC – casos bastante controversos têm despontado no Brasil, gerando perda de fundos e inúmeros processos. Atualmente, os operadores de mercado afirmam preservar o Bitcoin em suas carteiras de custódia offline, enquanto emitem uma entrada de banco de dados para os comerciantes. Portanto, adicionando empréstimos, imprimindo falso saldo e negociação de margem, as exchanges aumentariam o impacto do Bitcoin e das criptomoedas mantidas sob sua custódia.
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