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A oferta do Tether atinge máxima de 10 meses em US$ 74 bilhões

A oferta de Tether (USDT) alcançou US$ 74 bilhões pela primeira vez desde maio de 2022, segundo dados do Coinmarketcap.

Nos últimos 30 dias, o fornecimento de Tether aumentou cerca de 5 bilhões, enquanto seus rivais, Binance USD (BUSD) e USD Coin (USDC), enfrentaram escrutínio regulatório e problemas bancários. Isso levou investidores a abandonar essas stablecoins em busca da relativa segurança do USDT.

Em comparação, o fornecimento de USDT cresceu 10% no ano atual, enquanto os suprimentos de USDC, BUSD e DAI diminuíram. O domínio de mercado do USDT atingiu 56,4%, seu ponto mais alto desde julho de 2021.

A Santiment, empresa analítica de blockchain, informou que o Tether recentemente testemunhou mais transações de baleias.

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A stablecoin viu oito transações de US$ 1 bilhão em 2023, metade delas ocorreu nos últimos 10 dias, quando várias baleias transferiram suas participações em USDT para fora das exchanges de criptomoedas após o colapso dos bancos amigáveis às criptomoedas.

Já a oferta de Tether nas exchanges caiu 28,9%, atingindo a mínima de 10 meses. Apesar da recente fé dos investidores cripto na stablecoin, a preocupação permanece com suas reservas opacas.

Tether cresce mesmo com dúvidas

Em 2021, o emissor da stablecoin fez um acordo com as autoridades de Nova York sobre o respaldo de suas reservas em dólares. O Tether também viu um aumento no número de fundos de hedge apostando contra ele depois que a stablecoin algorítmica da Terra, UST, entrou em colapso.

Na época, o USDT honrou cerca de US$ 10 bilhões em resgates ao longo de duas semanas, pois os investidores temiam que a stablecoin pudesse entrar em colapso.

Além disso, o colapso de várias empresas de criptomoedas também gerou dúvidas sobre se o Tether foi exposto a alguma delas.

No entanto, o CTO da Tether, Paolo Ardoino, insistiu que o emissor da stablecoin não tem exposição a nenhuma dessas empresas, incluindo os bancos amigos das criptomoedas em dificuldades.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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