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A mineração de Bitcoin nunca esteve tão poderosa e concorrida

A mineração de bitcoin teve um crescimento maciço com muitos participantes e pools (ou piscinas) competindo para processar as transações, para que eles possam ganhar cada vez mais bitcoins e assim lucrarem ainda mais.

O processo de mineração se profissionalizou tanto. No início era feito por indivíduos em seus computadores em casa. Agora evoluiu para incríveis datacenters e instalações gigantescas, espalhadas pelo mundo todo. A mineração de bitcoin já faturou mais de U$ 2 Bilhões.

Mineração do Bitcoin x Hashrate

A cerca de um ano, o hashrate de mineração do bitcoin entrou na era dos exahash (bilhão de GH/s), como pudemos ver na rede que processou seu primeiro exahash por segundo, foi por volta de janeiro do ano passado. Agora o hashrate coletivo (que é a soma de todos os hashrates dos mineradores) é superior a quatro exahash por segundo. Ou seja, alcançou mais de 4 bilhões de GH/s, inclusive assim superando a capacidade do mais poderoso supercomputador do mundo.

Usando os dados fornecidos pelo blockchain.info para as medições de hashrate, podemos ver que o primeiro pico superior a 4 exahashs/s ocorreu no mês passado, mas agora é constante. E na última semana se tornou comum picos superiores aos de março.

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E o que importa

Primeiramente aumenta a capacidade coletiva de processamento pois um exahash resolve 10^18 hashes por segundo. Segundo, a tecnologia para tal capacidade de processamento é chamada de “computação exascale” (exascale computing), e estudos mostram que esta tecnologia crescerá exponencialmente em 2018. A rede do Bitcoin se tornou uma dessas tecnologias quando ultrapassou 1,5 exahashes por segundo, lá em meados de 2016.

O crescimento das pools e a introdução de novos chips de mineração, levaram muitas pessoas a acreditarem e justificarem que o Bitcoin é a rede computacional mais segura da história.

Pra que tanto poder de mineração

Teoricamente a ascensão do bitcoin em relação às moedas fiat ajudou a empurrar a mineração para novos patamares durante o ano passado. De acordo com as estatísticas, a receita de mineração é a mais alta do que nunca, já que os mineiros acumulam recompensas e taxas de mineração. No entanto, a dificuldade da rede também é extremamente alta, tornando difícil para mineiros amadores ou sozinhos possam lucrar sem entrar em uma pool.

Para aqueles que não sabem a dificuldade de rede do bitcoin nada mais é que, uma medida de quão difícil é para as mineradoras encontrarem um hash abaixo do alvo indicado.

Piscinas (pools) de mineração sempre foram ativas e influentes. Muitos anos atrás algumas pools dominavam o mercado e ditavam a velocidade, além de terem os maiores lucros. Vale lembrar que durante o inverno de 2014, a pool de mineração conhecida como Ghash chegou a possuir cerca de 51% da distribuição de hashrate da rede.

No entanto, em 2017 nunca houveram tantas pools. Existem atualmente cerca de 22 pools comandando a maior parte do poder de mineração. E nenhuma delas tem mais de 20 por cento da distribuição do hashrate, e são apenas seis pools significativamente maiores em comparação com as restantes.

Comparando com as altcoins

Olhando para o todo esse hashrate em comparação com outras altcoins que usam o sistema proof-of-work (PoW), podemos ver que o poder de processamento da rede do Bitcoin é extremamente maior. Para servir como base, o hashrate da rede do Litecoin por exemplo é de 5.6mil GH/s, o do Ethereum é de cerca de 23mil GH/s, e o Dash é de 1.2mil GH/s aproximadamente.

Existem outras altcoins mais simples de minerar como já ensinamos aqui. Porém essas criptomoedas atualmente não têm muito valor, seria minerar para guardar, esperar e torcer por uma valorização.

Já o poder de processamento da rede do Bitcoin é muito maior do que as três redes dessas altcoins combinadas. Isso acaba tornando o “livro-registro” (ledger) do Bitcoin não somente o mais longo do mundo, mas também o Blockchain mais seguro disponível hoje.

O que você acha disso? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

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