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A Amazon se torna a primeira empresa a perder US$ 1 trilhão em valor de mercado, a maior perda da história

Amazon, uma das maiores empresa do planeta e também uma das mais conhecidas, criou um império em pouco anos. Entretanto, agora acaba de perder mais de $1 trilhão de dólares em valor de mercado, sendo essa a maior perda da história já ocorrida. Além disso, a empresa já sofreu de perdas exponenciais ainda nesse ano.

No mês passado, a Bloomberg informou sobre a perda anterior da Amazon de US$ 1 bilhão em valor de mercado. Desde esse lançamento, a empresa se recuperou e desvalorizou abaixo dos números do mês passado.
A capitalização de mercado atual é de US$ 868,68 bilhões. Entretanto, não parou por aí, dessa vez a empresa sofreu uma queda de 1 trilhão em valor de mercado, onde alguns principais fatores contribuíram para essa situação.

Sendo assim, o motivo para esse colapso foi uma combinação de fatores do cenário macroeconômico. Como o aumento da inflação e o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços.
Além disso, com o ambiente econômico mais apertado e os temores de uma recessão no radar, as cinco maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos já perderam US$ 4 trilhões em valor de mercado no ano. Este grupo inclui Netflix, Objectivo, Amazon, Microsoft, Apple e Alphabet (Google).

Fortuna de Jeff Bezos

Além disso, a fortuna de Jeff Bezos, a quarta pessoa mais rica do mundo e fundador da Amazon, também caiu para US$ 113 bilhões. Uma queda de 41,2% em relação aos US$ 192,5 bilhões estimados por ele no início do ano. A questão geral é de que momentos como esse, onde o mercado vem sofrendo quedas, é comum que uma grande valor em mercado seja diminuído.

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Por fim, após esses anos de pandemia que foram tão benéficos para a Amazon, os hábitos pós-pandêmicos dos consumidores tiveram um efeito adverso. A desaceleração das vendas fez com que as ações caíssem 50% nos últimos dois meses.

Comentários no Twitter

Esse caso trouxe uma repercussão no Twitter onde muito usuários estão brincando com o fato que muitos afirmam que o mercado de ações é mais seguro do que o de criptomoedas. Entretanto, essa questão é complexa para se discutir, pois as criptomoedas tiveram perdas altas juntamento com todo o outro mercado.

Uma frase muito falado, que chama atenção, é que “os investidores de criptomoedas são os únicos que veem seus ativos caindo mais de 80% e não se preocupam com a falência, pois acreditam na volta”. Por outro lado os investidores do mercado tradicional seguem falando que essa é uma queda normal para uma empresa de tal tamanho e do mercado de consumo.

Mercado Cripto x Mercado de ações

Os dois mercados, tanto de criptomoedas, quanto o de ações, tiveram um 2022 um tanto quanto complicado. Um dos protagonistas para essa derrota em 2022 foi o aperto monetário do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Sendo assim, os juros altos uma das “armas” contra a inflação que infelizmente também jogam para baixo os preços tanto das criptomoedas quanto do mercado tradicional de ações.

Outro fator que influenciou o mercado para baixo esse ano, foi a guerra entre Ucrânia e Rússia quando o presidente russo Vladimir Putin autorizou a invasão da Ucrânia, então o Bitcoin, que estava pairando em torno de $36.000, começou a despencar para menos de $33.000 no dia seguinte. Além disso, as ações sofreram impactos negativos em ponto global.

Por fim, Outro componente desfavorável ficou mais evidente: a correlação entre o Bitcoin e o mercado de ações, especialmente com ações em dificuldades de grandes empresas públicas de tecnologia. Dessa forma, o BTC caiu abaixo de US$ 28.700 nessa época, após o S&P 500, que então entrou oficialmente em um mercado de baixa. No começo de junho a relação chega a 100%.

A maior inflação em 40 anos

Junho de 2022 também será lembrado pelo crash que atingiu o mercado de criptomoedas nos Estados Unidos. Após a divulgação da inflação acumulada nos 12 meses, quando o Índice de preços ao comprador (CPI) atingiu 8,6%, o maior percentual desde 1981.

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Gabriel Madureira

Estudante de ciência e tecnologia na UNIFESP, possui 3 anos de experiência em criptomoedas e 6 anos no mercado tradicional. Trabalha também produzindo conteúdo sobre DeFi nas redes sociais.

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