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O mercado de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) explodiu nos últimos anos. Os protocolos DeFi já atingiram a casa de US$ 38 bilhões em valor alocado.
São cerca de R$ 212 bilhões investidos neste mercado. Parte desse crescimento foi movido pelas exchanges descentralizadas (DEX, na sigla em inglês).
Essas plataformas permitem acesso fácil aos tokens e projetos mais recentes. O lançamento do Uniswap, no final de 2020, impulsionou o mercado DeFi e facilitou o lançamento dos tokens financeiros.
Tal crescimento se refletiu também no preço dos tokens emitidos pelas DEX. O analista Jordan Finneseth listou os tokens que mais se valorizaram em 2021 – e que podem ver ainda mais valor ao longo do ano.
A Linear Finance (LINA) é a mais nova plataforma DeFi. Ela foi lançada em setembro de 2020, originalmente como um token ERC-20. Porém, recentemente passou a integrar a Binance Smart Chain (BSC).
Essa rede tem capacidade de bloquear tokens para cunhar tokens de ativos sintéticos da Linear, conhecidos como “Liquid”.
Além disso, a rede possui integração com mercados tradicionais. Ela permite acesso a mercados como forex e commodities, que podem ser negociados no mercado DeFi.
Após seu lançamento, o preço da LINA caiu para US$ 0,0047. Em fevereiro, ela disparou 3300% e atingiu US$ 0,112 (R$ 0,60 na cotação atual).
A Serum (SRM) é uma DEX especializada em derivados que opera na rede de blockchain Solana. Ela foi criada em parceria da Solana com a exchange FTX..
Recentemente, a Solana tem sido escolhida por conta de sua escalabilidade. Ela consegue processar até 710 mil transações por segundo, com uma capacidade atual testada para 50 mil transações por segundo.
A título de comparacão, o Ethereum oferece apenas 15 transações por segundo – e com altas taxas. Por isso, outras redes, como a BSC e a própria Solana, estão “roubando” projetos do Ethereum.
Durante a alta das DeFi em 2020, o preço do SRM chegou na mínima de US$ 0,78 em novembro. Desde então, ela se valorizou mais de 944%, atingindo sua máxima de US$ 8,13 em 25 de fevereiro. Em reais, ela já atinge os R$ 30.
A PancakeSwap (CAKE) é a maior DEX em operação na rede da BSC. Ela também foi o primeiro protocolo DeFi desta rede a atingir US$ 1 bilhão em valor de mercado.
Novamente, as altas taxas do Ethereum contribuíram para este crescimento. O fenômeno levou a um forte crescimento da BSC, e a CAKE ajudou a facilitar esse processo.
Antes do final de janeiro de 2021, o CAKE geralmente era negociado abaixo de US$ 0,70. A partir do final de janeiro, as negociações dispararam. Hoje, o token é negociado a US$ 13, o equivalente a R$ 72 em reais.
A SUSHI já nasceu de uma forma no mínimo controversa. Ela foi acusada de ser uma cópia exata do token UNI, da Uniswap. Depois, um desenvolvedor vendeu seus tokens e causou um forte crash no mercado.
No entanto, o governança e o controle foram os primeiros recursos dos quais os detentores do SUSHI se beneficiaram. Houveram também aumentos dos incentivos para os primeiros provedores de liquidez.
Após a listagem, o preço do SUSHI subiu de US $ 1,16 em 29 de agosto para US $ 8,84 em 1 de setembro. Porém, a venda de tokens pelo desenvolvedor líder, ‘Chef Nomi’ s, fez o preço desabar para US$ 0,475 em 4 de novembro.
Desde então, o preço do SUSHI se recuperou. Ele cresceu mais de 4.080% até atingir os atuais US$ 16,99. Em reais, o token já vale cerca de R$ 94.
Atualmente, a Uniswap é a maior DEX do mercado. Seu protocolo já atingiu a marca de US$ 4 bilhões em valor alocado (R$ 22,4 bilhões na cotação atual).
Depois do seu lançamento e subsequente listagem em várias das principais bolsas, a UNI rapidamente se valorizou. Entre correções e subidas, o preço da UNI atingiu sua máxima histórica de US$ 32,50 em 20 de fevereiro.
A empolgação com o lançamento do Uniswap v3 e a capacidade dos detentores de tokens de apostar em seu UNI e receber uma parte das taxas continua a ajudar a aumentar a demanda e o preço do token.
HOje, o preço da UNI está na faixa dos US$ 24. Em reais, o token é cotado a R$ 134, com uma valorização igualmente expressiva.
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