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44 hard forks ocorreram na rede do Bitcoin em apenas 10 meses

Bitcoin Private, Bitcoin Diamond, Bitcoin Gold, Bitcoin Atom, Bitcoin Candy e Bitcoin Pizza são alguns dos 44 hard forks que ocorreram na rede do Bitcoin desde o hard fork inicial que originou o Bitcoin Cash em agosto de 2017 conforme reportado pela agência de notícias especializada no universo cripto News BTC. Nos últimos 10 meses, foram muitos hard forks, mas os investidores de criptomoedas não estão levando-os a sério.

Fork contra airdrop

Um hard fork ocorre quando um minerador extrai um bloco inválido alocando poder de hash no protocolo do Bitcoin. Por exemplo, o Bitcoin Cash tinha algumas empresas de mineração chinesas como a ViaBTC apoiando o projeto e, portanto, conseguiu minerar um bloco inválido para iniciar a cadeia do Bitcoin Cash.

Mas nem todos os 44 forks ocorreram no protocolo do Bitcoin de forma legítima. É difícil imaginar que Bitcoin Pizza, Bitcoin Candy e Bitcoin God, que são evidentemente projetos que tentam utilizar o domínio do Bitcoin sobre o mercado para criar lucros a curto prazo, recebam apoio suficiente de mineradores para minerar um bloco inválido.

George Kimionis, CEO da popular carteira de criptomoedas mobile, disse que a maioria dos forks do Bitcoin não são nada mais do que “sugadores de dinheiro”.

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“Infelizmente, a maioria dos projetos baseados em forks que vemos hoje é mais um ‘sugador de dinheiro’. Olhando para trás, daqui alguns anos, poderíamos perceber que eram apenas mutações promovidas por investidores cegos por aumentos de preços – em vez de tentativas honestas de contribuir para o ecossistema blockchain.”

Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, o diretor de estratégia de fintech da Autonomous Research, Lex Sokolin, disse que mais forks acontecerão no futuro, uma vez que plataformas como o Forkgen permitem que praticamente qualquer pessoa com habilidades técnicas suficientes digite em um teclado e use o touchpad para criar réplicas ou clones de grandes criptomoedas, criando hard forks.

No entanto, o termo “clone” usado por Sokolin é exatamente o motivo pelo qual esses supostos “hard forks” não podem ser considerados hard forks. A estratégia frequentemente empregada por indivíduos e organizações que criam réplicas do Bitcoin é simplesmente copiar a base de código do Bitcoin, alterar o nome do projeto, implementar uma pequena alteração que é imperceptível e renomeá-lo como um projeto inteiramente novo que tenha bifurcado a rede do Bitcoin.

Na realidade, esses projetos não são hard forks do protocolo do Bitcoin, porque eles nunca extraíram um bloco inválido na blockchain do Bitcoin para iniciar um novo fork. Em vez disso, estes são airdrops: projetos que distribuem moedas recém-criadas para a base de usuários existente do Bitcoin para obter uma base de consumidores já estabelecida para impulsionar seu projeto. Réplica, airdrop e clone são termos mais precisos para descrever esses projetos.

Ari Paul, co-fundador da BlockTower, um fundo de criptomoedas fundado pelos executivos da Goldman Sachs, disse que apenas 10% do valor do Bitcoin e do Bitcoin Cash residirão em todos os hard forks atualmente existentes e que podem surgir no mercado. futuro.

Tanto o BTC como o BCH continuarão a ter hard forks e 10% do valor de cada (se mantido hoje) residirão em novas ramificações”, disse Paul.

Investidores de criptomoedas não levam clones a sério

Com razão, os investidores em criptomoedasnão estão levando clones e réplicas a sério. Em junho de 2018, além do Bitcoin Gold, Bitcoin Diamond e Bitcoin Private, nenhum outro fork permaneceu entre as 200 maiores criptomoedas em valor de mercado.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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