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40% dos clientes da Goldman Sachs já investem em criptomoedas

Após suspender a mesa de negociações com Bitcoin (BTC) em 2018, o banco Goldman Sachs voltou a reconsiderar os planos envolvendo criptomoedas.

No podcast Exchanges at Goldman Sachs, o chefe global de criptoativos da instituição financeira, Matt MacDermott, anunciou que a empresa irá fornecer acesso aos contratos futuros em Bitcoin da Chicago Mercantile Exchange (CME).

A decisão foi pautada após o resultado de uma pesquisa interna da organização. MacDermott disse que 40% dos clientes afirmaram já estar expostos ao mercado de criptomoedas.

Aumento na demanda

No momento de escrita desta matéria, a cotação do BTC estava em aproximadamente R$ 291.600.

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Gráfico com a variação de preço do Bitcoin (BTC) nas últimas 24 horas. Fonte: CoinMarketCap

A pesquisa, que contou com 300 clientes, também registrou que 61% dos entrevistados almejam um aumento de criptoativos em 2022.

Para MacDermott, os dados levantados devem ser considerados diante do crescente número de investidores interessados no mercado de criptomoedas. Em determinado ponto da sua entrevista ao podcast, o executivo declara:

“Isso parecia um pouco alto para mim, mas eu senti que era um reflexo da demanda que vimos nos últimos três a seis meses.”

A retomada à mesa de negociações ocorre em meio a um interesse exponencial por investidores institucionais.

De 2020 para este ano, o interesse de instituições em BTC cresceu em mais de 470%. Alguns especialistas apontam que o receio da inflação pode estar impactando este cenário.

Projetos listados

O interesse do banco americano na tecnologia blockchain ficará restrito a dois serviços por enquanto, segundo MacDermott.

“Na verdade, vamos trabalhar com aquela mesa de negociação de criptografia, que inicialmente seria bastante estreita. Vamos nos concentrar nos Futuros e nos Contratos a Termo de Moeda sem Entrega Física [NDFs, sigla em inglês] da CME.”

A prioridade do banco nestes serviços dá-se pela rápida liquidez em dinheiro, geralmente, em contratos de curto prazo.

Além dos contratos de derivados, o banco também estaria explorando a possibilidade de um fundo em BTC e a custódia de criptoativos. As informações foram concedidas por uma fonte à Reuters.

Bitcoin em R$ 572 mil

MacDermott também disse que 22% dos clientes especulam a cotação do BTC acima de R$ 572 mil ainda em 2021.

Outros 76% dos entrevistados acreditam que a moeda digital fechará este ano entre R$ 228,8 e R$ 572 mil.

As expectativas no preço justificam o aumento da busca por Bitcoin e demais criptomoedas.

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Juliana Nascimento

Jornalista com ascendente em áries que curte board games, livros e séries/filmes.

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