1. Nativas Digitais
Organizações distribuídas são nativas digitais enquanto organizações centralizadas precisam passar por processos de transformação digital ou upgrade digital, isso ocorre pois as características para manter uma organização distribuída são estritamente ligadas ao desenvolvimento tecnológico, sem esse ambiente e o surgimento de tecnologias como o Blockchain não seria possível criar organizações distribuídas em larga escala e que interajam de forma universal pelo meio digital.
2. Governança aprimorada e agregamento de valor
Inclusive a ótima governança dessas organizações é a chave para o sucesso, pois, elas vão aproveitando o atual contexto de desconfiança no qual o mercado tradicional está passando. No Brasil por exemplo a falta de governança é a causa de grandes problemas que chegam à CVM e fragilizam o ambiente corporativo. Por isso é notável o crescimento da captação de recursos vindo de investidores que eram do mercado tradicional nos novos mercados baseados em blockchain. Esse movimento anda sendo observado pelo aumento de valor do mercado de criptomoedas que ultrapassou os $135 bilhões de dólares, e o reconhecimento da importância por agências como a Goldman Sachs.
Organizações distribuídas não vão mudar ao capricho de uma pessoa por exemplo, elas serão executadas como projetado, seguindo a lógica estabelecida desde sua criação. Criadas em linha de código elas são exatas. Mesmo que você consiga codificar toneladas de variáveis ??nessas organizações, há coisas que você não pode codificar porque o bloco não está ciente sobre o mundo físico. E muitas vezes, no caso de disputas, as coisas são subjetivas e até de interpretação mas felizmente existem soluções de jurisdição para resolver estes impasses, o que aumenta a concessão.
3. Mudanças de parâmetros econômicos individuais e coletivos
O índice de falha tão alto das organizações tradicionais não surpreende, uma vez que os líderes estão tentando criar competências inteiramente novas e forçá-las em uma organização com sólidas culturas e modelos operacionais existentes, como a maioria dos atuais líderes tem décadas de experiência focando em ativos como fábricas, imóveis, estoque e capital humano?—?se levarmos em conta que todos nós temos crenças principais sobre o que cria valor no mundo, e elas moldam a maneira como alocamos nosso tempo, atenção e capital. Essa cultura pode levar o alocamento de recursos em áreas nas quais não se encaixam em uma economia ligada ao mundo digital.
Durante décadas, nossa compreensão da produção econômica tem sido que os indivíduos ordenam suas atividades produtivas de duas maneiras: como empregados nas empresas, seguindo as instruções dos gerentes ou como indivíduos nos mercados, seguindo os sinais de preços. Com o surgimento do software livre e de redes peer-to-peer essas organizações apresentam uma colaboração vibrante, inovadora e produtiva, cujos participantes não estão organizados em empresas e não escolhem seus projetos em resposta a sinais de preços.
Esta característica central é que grupos de indivíduos colaborem com êxito em projetos de grande escala seguindo um conjunto diversificado de movimentos motivacionais e sinais sociais, em vez de preços de mercado ou comandos gerenciais levando a maiores probabilidades de inovar e financiar áreas nas quais o setor privado hoje em dia não financia.
4. Produção de riqueza justa e distribuída
A produção de riqueza nessas organizações é amplamente distribuída em vez de concentrada, assim resolvendo problemas complexos de desigualdade que tanto nos causam custos sociais exorbitantes. Quando a produção de riqueza da organização está distribuída se torna extremamente difícil de parar um projeto.