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4 empresas que não amargam prejuízo desde o Plano Real

A bolsa de valores brasileira (B3) possui ações de mais de 400 empresas nacionais. Desde a criação do Plano Real, em julho de 1994, cerca de 99% tiveram pelo menos 1 ano de prejuízo.

Contudo, existem cinco preciosidades que jamais registraram perdas até hoje, conforme destacou o InvestNews. São companhias que em meio a crises, impeachments e troca de presidentes, até registraram quedas em seu lucro. Todavia, jamais operaram no vermelho em quase três décadas.

Nem a pandemia de Covid-19 afetou o lucro dessas empresas, que, embora tenha reduzido, permaneceram no positivo.

Bradesco (BBDC4)

Fundado em 1943, o Bradesco é o segundo maior banco privado do país, integrando esta lista junto com o maior banco privado. Em 2020, o banco teve um líquido recorrente de R$ 16,5 bilhões, cerca de 26,7% a menos que em 2019.

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Apesar disso, o Bradesco registrou seu maior lucro trimestral da história em 2020, com R$ 6,8 bilhões de resultado positivo. Em 2015, adquiriu as operações do banco britânico HSBC, expandindo seu balanço para R$ 1,2 trilhão em ativos.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaú S/A é uma holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4), maior banco privado do país. Além do banco, a holding também possui participações em empresas como a Alpargatas, Duratex.

No entanto, cerca de 90% do seu lucro é proveniente do Itaú, portanto, o banco tem o resultado mais relevante. Assim como a holding, o Itaú também nunca registrou prejuízo desde o início do Plano Real.

Em 2020, o Itaú registrou forte queda de 35% em seu lucro, o qual fechou o ano em R$ 18,5 bilhões. Ou seja, mesmo com a pandemia, o Itaú mostrou força e, consequentemente, fortaleceu a sua holding. A Itaúsa, por sua vez, teve lucro de R$ 7,3 bilhões em 2020, queda de 30,3% em relação a 2019.

Weg (WEGE3)

A Weg atua no setor industrial, primordialmente na produção de motores elétricos, mas também produz transformadores, equipamentos de automação, entre outros. Nos últimos anos, a Weg notabilizou-se pela construção de motores para turbinas de energia eólica.

Outro fator de vantagem para a Weg é o fato de atuar em mais de 40 países. Tal diversificação geográfica atua como uma proteção contra a volatilidade do real em relação ao dólar.

Com efeito, o lucro da Weg atingiu R$ 2,3 bilhões em 2020, um crescimento de 45% em relação a 2019, atingindo o melhor desempenho para 2020 entre as empresas desta lista.

Vivo Telefônica (VIVT3)

A Vivo é provavelmente a empresa mais próxima do cotidiano de muitos brasileiros. Afinal, ninguém consegue mais ficar sem um plano de internet ou celular – os dois maiores trunfos da companhia.

O modelo de negócio da Vivo é por meio de assinaturas mensais, um fator que garante uma alta previsibilidade de receitas para a empresa. Esse fator, aliado ao caráter quase essencial dos serviços, gera um alto volume de receitas para a Vivo.

Paralelamente, a empresa também possui planos de telefonia pré-paga, cujas recargas geram uma receita adicional, ainda que com menor previsibilidade. Em 2020, a empresa teve R$ 4,77 de lucro líquido, uma queda de 4,77% frente aos números de 2019.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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