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3 horas para minerar um bloco: os impactos da China no Bitcoin

Colin Wu, jornalista chinês do mercado de criptomoedas, publicou no Twitter que um bloco de Bitcoin demorou quase três horas para ser minerado. Como é de conhecimento dos entusiastas, o tempo médio para tal resultado normalmente é de 10 minutos.

A anomalia ocorreu por conta das recentes ações da China contra a mineração de Bitcoin no país. Conforme ressaltado por Wu, a hash rate do BTC entrou em queda. Contudo, a dificuldade de mineração se manteve.

Desta forma, além da queda nos preços e da queda na receita dos mineradores, a China impactou negativamente a blockchain do Bitcoin.

Quase 3 horas

Em sua publicação, Colin Wu mostra a demora na mineração do bloco de Bitcoin. Em uma continuação da publicação, ele explica o motivo.

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O potencial de mineração do Bitcoin (ou hash rate) foi reduzido em 50%, enquanto a dificuldade se manteve. Uma vez que o próximo ajuste de dificuldade só deve ocorrer na manhã de sábado (3), está muito difícil minerar um bloco de Bitcoin.

Assim, apesar da aparente gravidade do problema, a situação será resolvida em menos de 48 horas.

As ações da China tiveram início logo nas primeiras semanas de junho, e foram se intensificando no decorrer do mês. Como resultado, pools de mineração deixaram o país e buscaram outras localizações para montar suas sedes.

Além disso, a receita dos mineradores de Bitcoin declinou 42% em junho após as investidas chinesas. Somada aos custos de realocação das atividades, a queda na receita torna-se ainda mais grave.

Ainda que não seja um “golpe fatal”, as complicações são certamente prejudiciais aos mineradores no curto (e talvez médio) prazo.

Golpe nos preços

A receita dos mineradores não foi afetada apenas no ramo operacional, como também na questão de liquidação dos BTC minerados.

Tendo em vista que os mineradores custeiam suas operações com o fruto da mineração, o preço do Bitcoin impacta na rentabilidade. Nesse sentido, o BTC sofreu uma queda superior a 20% durante junho, após a intensificação das medidas chinesas no combate à mineração.

A queda foi fruto de investidores novatos que, assustados com as proibições chinesas (que não são novidade no mercado de criptomoedas), venderam seus BTC e causaram uma pressão de venda.

No geral, o impacto que a China causou no Bitcoin no curto prazo foi considerável. Resta saber como o mercado de criptomoedas se comportará nas próximas semanas.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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