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25 mil empresas da China podem ter tentado emitir criptomoedas contra a vontade do governo

Dezenas de milhares de empresas de blockchain da China podem ter tentado emitir suas próprias criptomoedas, afirma uma autoridade sênior. Lideradas pelo banco central chinês, cinco autoridades financeiras e de tecnologia publicaram em conjunto o relatório Bluebook of Blockchain na última semana, descrevendo esquemas ilegais e fraudulentos no setor de blockchain na China.

Aproximadamente 70% das empresas de blockchain da China – cerca de 25 mil – podem ter tentado criar e emitir seus próprios tokens, enquanto apenas 4 mil estão totalmente focadas em aplicativos de blockchain, disse Yedong Zhu, presidente da Associação de Blockchain de Pequim, sem fins lucrativos e apoiada pelo governo, durante uma entrevista com o canal estatal chinês CCTV, conforme reportado pela Coindesk.

O processo mais comum para emissão de criptomoedas, a oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês), foi considerado uma atividade ilegal pelo governo chinês durante sua repressão em 2017. No entanto, ainda permite operações de mineração e posse de criptomoedas no país.

As descobertas ocorrem em meio à repressão mais recente do governo chinês às operações financeiras relacionadas ao comércio de criptomoedas. As principais cidades chinesas, como Pequim e Xangai, implementaram planos de inspeção com o objetivo de encerrar as atividades das exchanges de criptoativos ainda abertas no país.

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As autoridades chegaram ao ponto de fechar quaisquer empresas de marketing que promovam empresas de criptoativos e aquelas que se mascararam como empresas de blockchain para lançar ICOs.

De acordo com o relatório, mais da metade das 28 mil empresas de blockchain estão baseadas na província de Guangdong, no sul da China, ao lado do Vale do Silício chinês em Shenzhen, enquanto o restante geralmente administra suas operações em Pequim e Xangai.

“Precisamos garantir que as empresas de blockchain que levantam fundos ilegalmente e cometem fraudes financeiras não sejam incluídas nos programas governamentais de suporte à blockchain“, disse Zhu.

O relatório é um dos três “livros eletrônicos” que orienta as autoridades chinesas sobre como regular a emergente indústria de fintechs. Os outros dois relatórios concentram-se nas tecnologias usadas pelos reguladores e nas tecnologias financeiras.

Leia também: Publicação oficial do exército da China recomenda uso de blockchain na área militar

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Amanda Bastiani

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