Uma pesquisa da fabricante de carteiras de hardware Ngrave revelou dados sobre segurança de criptomoedas. Especificamente, a empresa avaliou qual o nível de segurança usado pelos investidores.
Os resultados iniciais revelaram que 25% dos usuários não guarda suas criptomoedas com segurança. No entanto, a percepção deles é que suas carteiras são mais seguras do que realmente são.
A pesquisa foi concluída até agora por mais de 1.400 de 78 países. Cerca de 90% dos entrevistados eram do sexo masculino, enquanto mais de 60% estavam na faixa etária de 25 a 45 anos.
O levantamento aponta duas curiosidades. A maioria dos usuários ainda utiliza as exchanges para guardar parte do seu dinheiro. E mais pessoas tendem a não diversificar entre exchanges.
Dos pesquisados, 62% guardavam pelo menos parte de suas criptomoedas em uma exchange. Aproximadamente 75% guardavam mais de 40% delas em uma única exchange.
A segurança também é um ponto falho. Cerca de 96% de quem guarda criptomoedas em exchanges usa alguma forma de autenticação de dois fatores (2FA).
No entanto, um em cada quatro não faz backup de seus códigos 2FA. Trata-se de uma falha grave que pode resultar na perda de acesso aos Bitcoins guardados.
Além disso, quase metade dos entrevistados faz backup de suas credenciais de login na exchange, seja online ou de outras formas. Além disso, 44% dos usuários do Exchange não colocam endereços de retirada na lista de permissões.
Embora muitos guardem dinheiro em exchanges, 67% dos pesquisados disseram usar uma carteira de hardware.
Desses, com três quartos deles sendo dispositivos USB, e 87% dos usuários de carteira de hardware realizam transações de teste antes de aumentar com saques.
No entanto, os cuidados com as senhas da carteira ainda são precários. Cerca de 67% dos usuários de carteira de hardware mantêm seu backup em uma carteira de papel.
Além disso, mais de 50% confirmou que suas chaves privadas seriam comprometidas se alguém encontrasse o backup. Geralmente isso acontece por falta de um segundo backup de segurança
A pesquisa ainda está disponível no site da Ngrave. É possível tanto participar da pesquisa quanto verificar os resultados completos.
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