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22% dos investidores institucionais têm alguma exposição aos criptoativos

Os investidores institucionais estão cada vez mais abertos a encontrar um lugar para os criptoativos em seus portfólios, sugere uma nova pesquisa divulgada pela agência de notícias Coindesk.

Uma pesquisa conduzida pela Fidelity Investments, publicada nesta quinta-feira, 02 de abril, revelou que cerca de 22% dos investidores têm alguma exposição a criptoativos, enquanto 40% dizem que estão abertos a tomar a iniciativa de se expôr a este mercado nos próximos cinco anos. Dos que têm exposição, a maioria dos investimentos foi feita nos últimos três anos.

Com o objetivo de compreender como instituições, consultores financeiros e investidores percebem os criptoativos em geral e como parte de um portfólio de investimentos, a pesquisa também descobriu que mais da metade (57%) prefere investir diretamente em criptoativos enquanto 72% preferem produtos de investimento que possuem ativos digitais. 57% disseram que prefeririam comprar produtos de investimento que detenham ativos digitais.

A Fidelity informou que entrevistou mais de 400 investidores institucionais dos EUA, incluindo pensões, escritórios familiares, fundos de hedge tradicionais e de criptomoedas e consultores financeiros, além de instituições de caridade e fundações.

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“Vimos um amadurecimento do interesse por criptoativos de early adopters, como fundos de hedge de criptoativos, para investidores institucionais tradicionais como escritórios familiares e pensões”, disse Tom Jessop, presidente da Fidelity Digital AssetsSM, provedora de serviços de custódia e negociação de criptoativos para o mercado institucional.

Jessop continuou:

“Mais investidores institucionais estão se envolvendo com criptoativos, diretamente ou por meio de provedores de serviços, à medida que o impacto potencial da tecnologia blockchain nos mercados financeiros – novos e antigos – torna-se mais evidente.”

Em relação ao apelo dos ativos digitais aos investidores, a pesquisa descobriu ainda que as “características” dos criptoativos tinham o maior apelo, com 74% a 80% citando essa opção. Apenas menos da metade (47%), enquanto isso, disse que os criptoativos eram uma tecnologia inovadora e 46% apontaram uma baixa correlação com outros ativos.

Do lado negativo, a volatilidade dos preços, a falta de clareza regulatória e a falta de fundamentos foram vistos como obstáculos ao investimento.

“A volatilidade dos preços, que era uma preocupação primordial dos entrevistados, pode diminuir à medida que a infraestrutura subjacente de custódia, comércio e financiamento continua a se desenvolver em uma direção que os participantes tradicionais do mercado estão familiarizados”, disse Jessop.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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