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2018 deve bater recorde em relação à abertura de fundos de criptomoedas

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Bitcoin News, o número de fundos de investimento multimercado (fundos de hedge) e de capital de risco relacionados às criptomoedas está aumentando em ritmo acelerado este ano, já alcançando a marca dos 466 fundos, apesar da tendência de baixa nos preços e da contínua incerteza regulatória. 96 novos fundos foram fundados até o final de julho, de acordo com um novo estudo cujos autores acreditam que o número deste ano excederá o recorde registrado em 2017, em que 156 fundos foram lançados.

Apesar de ser um ano de queda nos preços das criptomoedas, alguns vêem oportunidades.

De acordo com um estudo conduzido pela Crypto Fund Research, um provedor de inteligência de mercado sobre fundos de investimento de criptomoedas, de fato, 2018 está no caminho de superar 2017, também conhecido como “O ano do Bitcoin” tratando-se do número de fundos de criptomoedas lançados. Se o ritmo atual de abertura de novos fundos de investimento de criptomoedas for mantido, a somatória deverá atingir 165 até o final do ano, em comparação com 156 lançados no ano passado.

As cidades que abrigaram o maior número de novos fundos de criptomoedas são São Francisco com 9, Nova York com 6, Cingapura com 5 e Londres com 4. Cidades como Austin, Dallas, Hong Kong, Filadélfia, San Diego, Tóquio e Zug, onde o Crypto Valley suíço encontra-se, também viu vários lançamentos de fundos este ano.

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Mais da metade de todos os fundos de criptomoedas atualmente existentes foram estabelecidos nos últimos 18 meses, de acordo com outra conclusão do relatório. Seu número total em todo o mundo chegou a 466, afirma a Crypto Fund Research. Citado em um comunicado de imprensa, o fundador da empresa, Josh Gnaizda, comentou:

“Esperávamos que um grande número de novos fundos de criptomoedas fossem lançados em 2018 para atender à demanda crescente dos investidores. No entanto, o ritmo de novos lançamentos de fundos é um pouco surpreendente, tendo em vista as condições adversas de preços tímidos e condições regulatórias menos favoráveis ​​em muitas regiões.”

Existe espaço suficiente para todos eles?

Os autores do estudo observam que se 2017 foi “O ano do Bitcoin”, 2018 está se preparando para tornar-se “O ano do fundo de criptomoedas”. Eles também apontam que enquanto os investidores aguardam decisões dos reguladores sobre novos veículos de investimento, como o ETF de Bitcoin da Vaneck Solidx, gestores de fundos de criptomoedas estão criando novos fundos na esperança de aproveitar o que eles percebem como demanda não atendida por investimentos em criptomoedas

Em outros comentários, Gnaizda expressa dúvidas sobre a capacidade do ecossistema de criptomoedas, sob as circunstâncias atuais, para acomodar tantos fundos:

“Embora a volatilidade nos mercados de criptomoedas possa atrair alguns investidores para fundos de criptomoedas sofisticados, ainda não está claro se a indústria pode suportar um número tão grande de fundos, com histórico limitado, se experimentarmos um mercado de longo prazo”, disse ele.

Apesar do impressionante crescimento no número de fundos de criptomoedas, o capital que eles controlam permanece limitado – cerca de US$7,1 bilhões, e os pesquisadores enfatizam que isso é muito menos do que muitos dos principais fundos de hedge tradicionais administram. Ao mesmo tempo, a maioria dos investidores institucionais ainda está esperando nos bastidores e muitos gestores de fundos de criptomoedas esperam que isso mude em um futuro próximo.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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