Foto: Tydence/Flickr
Uma parceria entre a Coin Cloud, fabricante de caixas eletrônicos de Bitcoin, e a BRMalls, maior rede de shopping centers do Brasil, levará 15 “ATMs de Bitcoin” a 4 estados do país. Ao todo, oito cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo, receberão as máquinas.
O primeiro dos 15 caixas que permitem comprar e vender criptomoedas usando reais já foi instalado no shopping São Bernardo do Campo, na segunda-feira (16).
Conforme destacou a Coin Cloud em comunicado, a previsão é que os outros sejam instalados até o final desta semana.
A fabricante de caixas dos Estados Unidos Coin Cloud foi a primeira a instalar um caixa de criptoativos no Brasil. Em novembro de 2020, a empresa instalou o primeiro equipamento no lobby do hotel Sheraton WTC SP.
Os equipamentos da Coin Cloud foram batizados de BTM, trocando o “Automatic Teller Machine” por “Bitcoin Teller Machine” (caixa eletrônico de Bitcoin).
Além disso, as máquinas são do tipo bidirecionais. Ou seja, permitem a compra e venda de ativos digitais.
Segundo a empresa, atualmente, os caixas disponibilizam para negociação mais de 30 criptoativos. Isso inclui criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, XRP e Litecoin e stablecoins, como Tether (USDT) e USD Coin (USDC).
Para compras de moedas digitais, o valor mínimo é de R$ 10 e, para vendas, o valor sobe para R$ 50. A operação dura menos de um minuto.
Nos BTMs, as transações só podem ser realizadas em dinheiro em espécie. Contudo, pelo aplicativo de carteira digital da empresa, o Coin Cloud Wallet, é possível comprar com cartão de débito e crédito. O aplicativo está disponível gratuitamente tanto para Android quanto para iOS.
Mas os usuários também podem armazenar os ativos em outras carteiras, acessíveis através de QR Code. A empresa cobra uma taxa de 7% a 15% dos clientes pelo serviço.
Confira abaixo a lista de locais que receberão os caixas de criptomoedas:
De acordo com Isabela Rossa, líder da Coin Cloud no Brasil, o interesse do brasileiro pelos BTMs se dá, principalmente, pela facilidade e compra e venda:
“A gente está conseguindo atrair um público que não é o famoso day trade — que já está na plataforma —, mas sim pessoas que já ouviram falar de criptomoedas, que têm interesse e já investem em outros mercados, mas não querem entrar por meio de corretoras.”
Rossa explicou que ter um produto físico ajuda muito na conquista da confiança dos novos investidores. Afinal, saber que a máquina vai estar disponível e que a plataforma não vai estar fora do ar é um grande diferencial.
Por fim, no que diz respeito à expansão no Brasil, a executiva afirmou que, até o fim do ano, a empresa planeja estar com 50 máquinas, no total, instaladas. As próximas região alvo da Coin Cloud são o Norte e o Nordeste do país.
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