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10 previsões da Coinbase para 2022

No último dia de 2021, o diretor de produtos da Coinbase, Surojit Chatterjee, divulgou 10 previsões para Web3 e a criptoeconomia em 2022.

Suas previsões incluem a escalabilidade de Ethereum que, segundo ele, aumentará; a disponibilidade de pontes de cadeia cruzada L1-L2, que ele aponta que será significativamente melhorada; entre outras.

Conforme lembrou Chatterjee, 2021 foi o ano em que o preço do Bitcoin aumentou quase 89%. Além disso, o valor bloqueado em DeFi explodiu em US$ 150 bilhões e os NFTs ganharam o mundo com o metaverso.

Confira o Chatterjee espera para o próximo ano:

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Escalabilidade do Ethereum aumentará

De acordo com o executivo, quando o número de usuários da Web 3.0 chegar a 1 bilhão, os desafios de escalabilidade da Ethereum devem aumentar exponencialmente.

“Com o surgimento do Ethereum 2.0 e muitos L2s, estou otimista sobre as melhorias de escalabilidade do Ethereum”, disse.

Além disso, ele afirmou que desenvolvimento de cadeias públicas L1, como Solana e Avalanche, indica que viveremos em um mundo com várias cadeias no futuro e haverá novas cadeias públicas L1 que surgirão, com foco em casos de uso específicos, como jogos ou mídia social.

A usabilidade da ponte de cadeia cruzada L1-L2

Em seguida, o executivo apontou que com o desenvolvimento de mais redes L1 e L2, a criptoindústria se esforçará para buscar melhorias na velocidade e usabilidade das pontes de cadeia cruzada L1-L2:

“É provável que vejamos desenvolvimentos interessantes na usabilidade de pontes de cadeia cruzada no próximo ano.”

ZkSync e Starknet

Chatterjee também destacou que, em 2021, protocolos como ZkSync e Starknet começaram a receber atenção. Dessa forma, ficou evidente que estas podem ser grandes soluções para as blockchains públicas.

“Quando a cadeia L1 estiver congestionada devido ao aumento do uso, a tecnologia ZK-rollup atrairá a atenção de investidores e usuários. Veremos o surgimento de novos casos de uso centrados na privacidade. Isso inclui aplicativos de privacidade e segurança”, disse.

Ele também apontou que isso pode chamar mais atenção dos reguladores para a indústria cripto. Nesse sentido, KYC/AML podem ser os verdadeiros desafios enfrentados pelas redes centradas na privacidade.

KYC

Chatterjee ressaltou ainda que os protocolos DeFi vão receber atenção dos reguladores para a criação de processos de KYC/AML.

“A identidade descentralizada e os serviços de autenticação KYC on-chain desempenharão um papel fundamental na conexão das identidades reais dos usuários com as carteiras DeFi”, disse.

Segundo ele, mais pessoas aceitarão endereços do tipo ENS. Ao mesmo tempo, haverá novos sistemas de soluções cross-chain.

DeFi

Sobre DeFi, ele ainda disse:

“As instituições estão cada vez mais interessadas em participar do DeFi. Em primeiro lugar, em comparação com os produtos financeiros tradicionais, as instituições serão atraídas por taxas de juros acima da média. Além disso, o custo de uso do DeFi para a prestação de serviços financeiros foi reduzido, proporcionando oportunidades interessantes para as instituições”, revelou.

Assim, para entrar de cabeça nesse universo, as instituições precisam confirmar que negociam apenas com contrapartes conhecidas, que concluíram o processo KYC.

Com isso, ele acredita que o crescimento de DeFi regulamentado e da certificação KYC on-chain ajudará as instituições a ganhar confiança no setor.

O seguro DeFi aparecerá

Outra previsão com relação ao DeFi é que o setor se tornará cada vez mais um alvo para hackers.

De acordo com dados da Elliptic, o valor total das perdas por vulnerabilidades DeFi em 2021 ultrapassa US$ 10 bilhões.

Assim, para proteger os fundos dos usuários de hackers, um contrato de seguro viável aparecerá em 2022.

NFT

Enquanto isso, sobre os NFTs, Chatterjee disse que os colecionáveis digitais continuarão a expandir seus casos de uso.

“NFT se tornará um passaporte para as identidades digitais e de metaverso dos usuários. Os usuários se reunirão em diferentes pequenas comunidades com base no tipo de NFT que possuem”, disse.

Ainda segundo o executivo, o metaverso criado pelos usuários se tornará o futuro das redes sociais e ameaçará as redes centralizadas atuais.

Metaverso

Particularmente sobre metaverso, Chatterjee afirmou:

“Muitas marcas percebem que NFT é uma ferramenta importante para marketing e construção de fidelidade. Coca-Cola, Campbell’s, Dolce & Gabbana e Charmin lançaram coleções de NFT em 2021. A Adidas lançou recentemente um novo projeto Metaverso com o Bored Ape Yacht Club. É provável que vejamos planos de marketing de marca NFT mais interessantes” disse.

NFTs e metaverso, segundo ele, se tornarão o novo Instagram das marcas e atraíra mais celebridades.

Web2 irá despertar e tentar entrar na Web3

Com relação à web3, ele disse:

“Vimos o Facebook tentando se reinventar como uma empresa Web3. É provável que vejamos outras grandes empresas da Web2 se envolvendo com a Web3 e o metaverso em 2022. No entanto, muitas empresas podem criar uma versão web centralizada e fechada do metaverso”, disse.

A era do DAO 2.0 está chegando

Por fim, como última previsão, o executivo destaca que as DAOs se tornarão mais maduras e populares. Consequentemente, isso resultará em mudanças na relação de trabalho.

Mas as organizações autônomas descentralizadas também enfrentarão novos desafios na condução de fusões e aquisições, gerenciamento de compensação e benefícios e atividades de coordenação em organizações cada vez maiores.

“Veremos o surgimento de um grande número de ferramentas para ajudar a DAO a funcionar com eficiência. Muitas DAOs precisam descobrir como interagir com empresas tradicionais da Web2. É provável que os reguladores estejam mais interessados ​às DAO e tentem entender como funcionam”, finaliza.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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