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10% do lastro do USDT é composto por dinheiro ou depósitos bancários

A Tether, emissora do USDT, divulgou um novo relatório de garantia que detalha suas reservas para a stablecoin. De acordo com o levantamento, cerca de 10% do lastro da moeda digital está em dinheiro ou depósitos bancários.

A análise também revela também que o USDT é apoiado por quase 50% de Papel Comercial e Certificados de Depósito. O relatório em questão foi elaborado pelo escritório de contabilidade das Ilhas Cayman, Moore Cayman, em 30 de junho.

“A última opinião de garantia mais uma vez confirma as reservas da Tether totalmente garantidas. Tether continua a liderar a indústria em transparência. Como parte de nosso compromisso contínuo com a transparência, a Tether Holdings Limited disponibilizou hoje a opinião mais recente de Moore Cayman”, destacou a Tether.

Tether detalha lastro da stablecoin USDT

Conforme mostra o levantamento, a Tether tem um apoio total de US$ 62,77 bilhões. Isso equivale a praticamente o valor de mercado da stablecoin segundo o CoinGecko: US$ 62,75.

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Deste total garantido, US$ 30,8 bilhões vêm de papel comercial e certificados de depósito. Os papéis comerciais são uma forma de dívida corporativa que pode ser convertida em dinheiro, dependendo do emissor e do mercado.

Já os certificados de depósito são um tipo de depósito a prazo que é normalmente oferecido por instituições financeiras.

Em contrapartida, apenas US$ 6,28 bilhões do lastro da Tether vem de dinheiro e depósitos bancários. Há ainda cerca de US$ 1 bilhão em Reverse Repo (contratos de recompra) e US$ 15,2 bilhões em títulos do Tesouro.

Por fim, US$ 2,5 bilhões do lastro estão em empréstimos garantidos, US$ 4,8 bilhões em títulos, fundos e metais preciosos e US$ 2,0 bilhões em outros investimentos, incluindo ativos digitais.

Sobre o documento, o diretor de tecnologia da Tether, Paolo Ardoino, disse:

“Como líder do setor, entendemos a importância da transparência e da responsabilidade (…) Um portfólio saudável e conservador com ênfase na liquidez continua a alimentar nosso crescimento e confiança em nossas ofertas inovadoras.”

Lastro em dinheiro subiu quase 7% em relação a maio

O novo documento foi publicado cerca de três meses depois de um levantamento da Tether revelar que menos de 3% do lastro do USDT estava em dinheiro.

Em maio deste ano, a Tether informou que cerca de 76% do lastro era composto por “dinheiro e equivalentes”. Ou seja, a quantia nem sequer era preenchida por dólares.

Além disso, 12,55% das reservas eram de empréstimos garantidos, 9,96% em títulos corporativos, fundos e metais preciosos e 1,64% de investimentos em tokens.

Vale destacar que, anteriormente, a Tether alegava que 100% do lastro estava em dinheiro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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