Embora o preço do Bitcoin tenha caído consideravelmente ao longo de 2018, isso não impediu que o interesse dos investidores sobre este mercado permanecesse aquecido no Brasil. Segundo uma nova pesquisa divulgada pela startup brasileira Atlas Quantum, no início desta semana, 50% dos investidores do Brasil consideram comprar Bitcoin, embora ainda não o tenham feito.
A pesquisa, realizada pela Atlas ouviu mais de 1 mil pessoas e foi apresentada por Magda Cani, diretora de marketing da empresa. Cani ressaltou que, embora exista muito interesse dos investidores, atualmente o mercado é dominado por um perfil de investidores que estão propensos a alto grau de risco e são mais agressivos, estes representam 25% das pessoas entrevistadas.
Cani destacou que a maioria dos investidores no Brasil estão mais próximos das criptomoedas em razão da “riqueza” que elas podem proporcionar e não por conta do desprezo ao sistema financeiro (“fuck the banks”) e buscam no Bitcoin (mais de 70% dos entrevistados) uma alternativa de investimento financeiro que possam trazer altos lucros, e do outro lado, menos de 30% estão interessados em como o criptoativo pode ser uma alternativa ao sistema financeiro tradicional ou como eles podem representar uma nova solução de pagamento digital para um futuro interconectado.
Cani destacou também que a principal porta de entrada para novos investidores não são as exchanges, mas sites de notícias especializados no assunto, como o Criptomoedas Fácil. Segundo ela, é por meio dos portais de notícias que, primeiramente, as pessoas conhecem o que são os criptoativos e como eles funcionam para depois buscarem os locais onde eles podem ser comprados.
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Além de saber o que é Bitcoin, as pessoas buscam nos sites especializados principalmente informações sobre como converter criptomoedas em reais, onde elas são aceitas e se este tipo de investimento é legal.
“O didatismo e a geração de informações relevantes serão decisivos para o crescimento desse mercado e consequente aumento no número de pessoas que opta por investir em criptomoedas. Para inovar nesse mercado, é preciso cada vez mais somar e trazer cabeças inteligentes, pensantes, que possam adicionar conhecimento, provocar o mercado e não deixar estagnar o que está apenas começando e se consolidando”, disse a executiva.
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