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Início » Últimas Notícias » 10 anos após a crise mundial, Bitcoin e Wall Street estão mais próximos

10 anos após a crise mundial, Bitcoin e Wall Street estão mais próximos

Luciano Rocha
Luciano Rocha
Analista de Criptomoedas

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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Analista de Criptomoedas
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Last updated: 08th agosto 2023
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O dia 15 de setembro de 2018 tornou-se uma data especial na recente história da economia, mas não de forma positiva. Nesta data, serão completados 10 anos desde a eclosão da maior crise financeira da história desde a crise de 1929.

Na data em questão, o banco norte-americano Lehmann Brothers declarou falência. O governo – ao contrário do que todo o mercado esperava – decidiu não socorrer a instituição. Consequentemente, a falência do banco desencadeou em um grande movimento de quebras generalizadas, tanto nos Estados Unidos quanto no resto do mundo. Diversos países foram afetados, em maior ou menor intensidade.

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Posteriormente, o governo foi obrigado a realizar diversas intervenções, algo que despertou a desconfiança de muitas pessoas em relação ao sistema financeiro. Essa desconfiança surgiu como um dos fatores que levou, apenas um mês depois da falência do Lehmann, ao surgimento da maior invenção tecnológica desde a criação da internet: o Bitcoin, cujo whitepaper foi lançado em um fórum por Satoshi Nakamoto em outubro daquele ano.

Hoje, 10 anos após esses acontecimentos, o Bitcoin e os mercados tradicionais estão mais próximos do que nunca. E um artigo lançado pela CoinDesk mostra exatamente o que significa essa aproximação, através de uma recapitulação a respeito da crise e de seus impactos.

O “11 de setembro” da economia

Hank Paulson, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, chamou o acontecimento de “11 de setembro econômico”.

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O banco de investimentos Lehmann Brother, de 158 anos, pediu falência em 15 de setembro de 2008, depois de ter ficado sobrecarregado com dívidas de hipotecas que venceram, e de não ter conseguido encontrar um salvador no governo ou no setor privado.

A repercussão da falência do banco nos próximos dias, semanas e meses ameaçava derrubar todo o sistema financeiro. Foram necessários trilhões de dólares em empréstimos de resgate a bancos e outras empresas, por parte de governos e bancos centrais. O sistema financeiro global atingia seu nível mais frágil desde a crise de 1929.

Pior: o apoio ao sistema foi minado pelo fato de que os executivos de Wall Street ainda recebiam bônus multimilionários – mesmo enquanto milhões de contribuintes, que ajudaram a financiar esses bônus, perdiam suas casas.

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Alguns meses após falência do Lehman, porém, uma nova tecnologia iria estrear no mundo – quase despercebida – e ela prometia oferecer uma alternativa a esse sistema propenso a crises. Em 31 de outubro de 2008, um indivíduo não identificado, que entraria para a história com o nome de Satoshi Nakamoto, publicou o whitepaper do Bitcoin em uma lista de discussão sobre criptografia.

O artigo descreveu “uma versão puramente peer-to-peer de dinheiro eletrônico que permitiria que pagamentos on-line fossem enviados diretamente de uma parte para outra sem passar por uma instituição financeira”.

Uma nova esperança

Parecia certo que Satoshi estava trabalhando no protocolo por meses, ou até anos antes do colapso de setembro de 2008. Mas, de acordo com o professor de ciência da computação da Universidade Cornell e pesquisador de blockchain, Emin Gun Sirer, havia um motivo oportuno para o lançamento.

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Sirer disse à CoinDesk:

“É muito claro que Satoshi foi afetado pelos eventos que levaram à crise financeira de 2008, e essa influência está obviamente registrada no bloco-gênese do Bitcoin.”

Sirer está se referindo à foto abaixo, tirada do jornal Times of London e inserida intencionalmente por Satoshi no primeiro bloco minerado na rede do Bitcoin, em 3 de janeiro de 2009: “Chanceler prestes a aprovar um segundo resgate aos bancos”.

Conforme o conhecimento a respeito do Bitcoin se espalhou, diferentes pessoas viram coisas diferentes nele. Mas para a grande maioria, a criptomoeda representou uma alternativa à moeda fiduciária emitida pelos bancos centrais (que tinham acabado de colocar as impressoras em marcha) e pelo sistema bancário de reservas fracionárias (que quase desabou sob uma montanha de empréstimos sem lastro).

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Acima de tudo, O Bitcoin prometia contornar as instituições financeiras em que a crise lançara tal dúvida.

Laszlo Hanyecz, conhecido como “Bitcoin Pizza Guy” por se tornar a primeira pessoa a usar a criptomoeda para comprar produtos no mundo real (ele comprou duas pizzas por 10.000 BTC em 22 maio de 2010), disse que ele acreditava que o Bitcoin poderia substituir “o sistema estabelecido de bancos e a linha interminável de intermediários que cobravam taxas absurdas pelos seus serviços “.

No entanto, ao longo da última década, os mundos do Bitcoin – e das demais criptomoedas e blockchains – e das finanças tradicionais começaram a interagir de maneiras que ninguém poderia prever no início.

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Veteranos de Wall Street estão se mudando para trabalhar em empresas focadas em criptomoedas. As principais instituições financeiras estão flertando com a blockchain. E os investidores em criptomoedas estão pressionando o mercado pela criação de veículos de investimento, como fundos e ETFs.

Dez anos depois que o Bitcoin nasceu sob as ruínas da crise financeira, será que as comunidades de criptomoedas e Wall Street tornaram-se amigas?

Bitcoin contra o mundo(?)

No início, o ethos em torno do bitcoin era inegavelmente subversivo. Um dos primeiros a adotar e minerar o Bitcoin, que pediu anonimato, disse a CoinDesk que “logo no começo” havia “uma grande discussão sobre os ideais anarco-capitalistas e/ou libertários” que o Bitcoin parecia tornar possível.

Ele mencionou mercados da dark web, como o Silk Road, que usava Bitcoin, mas observou que estes se baseavam em um mal entendido do anonimato limitado do protocolo.

Mesmo ignorando seus casos de uso ilícito, a criação de dinheiro descentralizado parecia representar uma ameaça à ordem estabelecida. Ela forneceu, disse o entusiasta, uma fuga do “dano e destruição interpessoal e cultural feitos pelos monopólios monetários” – bancos e governos.

Taariq Lewis, um experiente desenvolvedor de criptomoedas cujo projeto mais recente tem o codinome Lyra Protocols, concordou que “o Bitcoin sempre foi feito para contornar o sistema financeiro”. Como tal, alguns dos primeiros bitcoiners se preocuparam que a participação em tal projeto pudesse se tornar perigosa.

Stefan Thomas, que descobriu o bitcoin através do site de navegação aleatória StumbleUpon em 2010, e depois passou a trabalhar como CTO da Ripple antes de iniciar seu próprio empreendimento, disse:

“Muitas pessoas no começo da comunidade estavam muito preocupadas que os bancos centrais considerassem isso como uma ameaça fundamental a um dos principais pilares do poder do governo, que é a capacidade de emitir moeda. E assim muitas pessoas ficaram anônimas no início, elas não revelaram suas identidades reais.”

No entanto – e ao contrário do que os mais paranóicos imaginavam – a maioria dos supostos “illuminati” do mercado tradicional estavam simplesmente curiosos sobre a nova tecnologia. Mas isso não quer dizer que o Bitcoin não tenha sofrido ataques partidos de grandes instituições financeiras.

Um dos principais oponentes da moeda foi Jamie Dimon, CEO do JPMorgan desde antes da crise. Dimon chegou a chamar o bitcoin de “fraude“, embora ele tenha voltado atrás na declaração. E o bilionário Warren Buffett, que resgatou o Goldman Sachs na semana seguinte à falência do Lehman, chamou o Bitcoin de “veneno de rato ao quadrado“.

Para ter certeza, apesar de toda a esperança que inspirou o Bitcoin, a criptomoeda ainda está longe de derrubar o sistema financeiro em exercício. Os bancos de Wall Street – a maioria deles – não apenas sobreviveram à crise, mas cresceram mais do que antes. Bancos centrais e moedas fiduciárias não mostram sinais de ir a lugar nenhum, e o Bitcoin continua sendo uma minúscula gota no mar de dinheiro do sistema monetário global.

“Aconteceu”, disse Sirer, “que acabar com o Fed (banco central americano) e substituir o dinheiro como o conhecemos é, na verdade, uma tarefa difícil, e tem que acontecer em etapas, se é que vai acontecer”.

Enquanto isso, ele acrescentou:

“Há muito a ser feito caso o objetivo seja lidar bem com o sistema existente e transformá-lo em algo melhor”.

I33t encontra Wall Street

De acordo com a CoinDesk, a visão “anacocapitalista” de que Bitcoin e finanças tradicionais podem conviver juntos – algo impensável quando o Bitcoin era jovem e as feridas da crise ainda estavam abertas – agora é praticamente dominante.

Thomas descreveu a mudança de pensamento nos últimos cinco anos. Em 2013, ele disse, a Ripple foi uma das primeiras empresas a pensar em levar blockchain para o espaço corporativo, e a típica reação a esse período de tempo foi “o que diabos você está fazendo? Isso é o oposto de todo o sentido da tecnologia. O ponto é que você não precisa de um banco, por que você trabalha com um?”

Ele geralmente respondia que os bancos são onde os consumidores mantêm seu dinheiro, e “não é tão realista” esperar que isso mude em breve.

Tom Vays, pesquisador de criptomoedas e consultor que trabalhou no banco de investimento Bear Stearns antes de seu colapso, em março de 2008 (seis meses antes do Lehmann Brothers) e posteriormente se tornou VP do JPMorgan Chase, fez um comentário semelhante.

“A maioria das pessoas ainda não está pronta para controlar suas próprias chaves privadas”, disse ele.

Longe de eliminar intermediários, disse Vays, o ecossistema do Bitcoin terá seus próprios bancos – na verdade, eles já existem, na forma da Coinbase e de outras grandes exchanges.

Nic Carter, que trabalhou como analista de pesquisa para a gestora de ativos Fidelity antes de ingressar na empresa de capital de risco Cryptocurrency Castle Island Ventures, disse quase a mesma coisa. O Bitcoin demonstrou que “dinheiro e estado podem ser separados”, disse ele, mas acrescentou: “Eu não acho que o Bitcoin é incompatível com os bancos”.

Esse sentimento é típico de uma nova geração de entusiastas e profissionais de bitcoin, cryptocurrency e blockchain. Muitos deles, observou Amber Baldet, que trabalhou como líder do programa blockchain do JPMorgan antes de sair para fundar uma nova startup, “não necessariamente partilham da mesma filosofia inicial que capturou os corações e mentes dos primeiros usuários”.

Na verdade, Baldet, Vays e Carter já trabalharam anteriormente em finanças tradicionais.

“Como venho das finanças tradicionais, estou bastante otimista em relação ao cruzamento dos dois”, disse Carter. “Acredito que as criptomoedas acabarão sendo financeirizadas e serão custodiadas por grandes instituições. Mercados regulamentados surgirão, juntamente com todas as características do que se tornará, essencialmente, um vibrante mercado de commodities virtuais.”

De fato, muitos na comunidade parecem estar dando boas-vindas à entrada de operadores financeiros – por exemplo, os investidores de Bitcoin aguardam ansiosamente as decisões da SEC com relação a aprovação de propostas de fundos negociados em bolsa de Bitcoin (ETFs).

Definindo a revolução

Vale a pena notar, porém, que, apesar dos sinais de aproximação, alguns membros da comunidade de criptomoedas continuam cautelosos com Wall Street, bancos centrais e outras instituições financeiras.

“Os banqueiros são especialistas em todos os tipos diferentes de abuso de mercado e são mantidos sob controle pela vigilância do mercado e pela supervisão do governo”, disse Hanyecz. “Nos mercados de bitcoins vale tudo, então acho que os usuários seriam sensatos em considerar isso antes de desejar mais envolvimento institucional.”

E Carter advertiu que “os bitcoiners terão que estar vigilantes de que o Bitcoin em si não é totalmente cooptado”.

Mas para Zooko Wilcox, o cypherpunk da velha guarda e CEO da Zcash Company, o objetivo da criptomoeda não é “converter todos os demais no mundo para compartilhar nosso fervor revolucionário”. Em vez disso, é fornecer às pessoas “algo de que precisam – um sistema financeiro mais justo, seguro e eficiente”. O tipo de sistema, em outras palavras, que a falência do Lehman provou que o mundo não tinha.

O mercado de criptomedas “começou com um pequeno grupo de revolucionários”, disse Wilcox, mas o “sucesso dele significará bilhões de pessoas que veem as criptomoedas como algo conveniente e confiável, mesmo sem jamais compreender as revoluções científicas ou políticas por trás delas”.

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