A Ripple, empresa que coordena os desenvolvimento do token XRP, juntamente com seu CEO Brad Garlinghouse estão novamente enfrentando um novo processo por venda e marketing em torno de sua criptomoeda.
Stephen Palley, advogado da Anderson Kill, revelou que um novo processo coletivo foi apresentado na sexta-feira, dia 1º de maio, no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia. Kill pede que a empresa de Garlinghouse seja condenada por realizar venda de seus tokens sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
“Mais uma ação judicial contra Ripple e Garlinghouse dizendo que o XRP é uma ‘security’ não registrada, criada do nada e que não serve a nenhum propósito real, exceto tornar algumas pessoas realmente ricas”, disse Palley.
O processo afirma que a Ripple, a maior detentora de XRP, comercializou o token ao público para arrecadar mais de US$ 1 bilhão e que a startup de criptomoedas fez declarações falsas e enganosas sobre o XRP para aumentar a demanda pelo ativo. O caso foi instaurado pelo advogado Pavel Pogodin, da Lei de Consenso de Porto Rico, em nome do autor Bitcoin Manipulation Abatement LLC, que também já abriu um processo de US$ 150 milhões contra a troca de derivativos de criptomoeda FTX.
Este não é primeiro processo que a Ripple enfrenta. Em 2018, uma queixa apresentada pelo ex-investidor de XRP Bradley Sostack alega que a empresa vendeu o XRP como uma “security” não registrada e se envolveu em publicidade falsa. A Ripple nega as alegações e diz que o XRP Ledger está fora do controle da empresa e continuaria a operar sem o envolvimento da Ripple. O caso ainda vem sendo analisado.
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