A IOTA Foundation afirmou que corrigiu, novamente, um erro que deixou sua rede Tangle offline, impedindo, desta vez, que as transações fossem confirmadas. O erro afetou toda a rede da IOTA durante 15 horas.
De acordo com uma apresentação do GitHub, publicada por um desenvolvedor da IOTA, um bug no software do nó criou um “estado de contabilidade corrompido” no domingo (3) à noite.
“Há um caso específico em que a IOTA Reference Implementation (IRI) não levou em consideração uma transação que foi dividida em dois pacotes diferentes. Depois que eu o marquei como “contado” em um dos pacotes, ele foi ignorado no próximo pacote”, diz o post que descreve o problema.
O fundador da IOTA, David Sonstebo, disse que o erro de rede foi um pouco “menor” e que não era muito diferente de períodos antigos em que a rede sofreu ataques de spam e, portanto, as transações passaram para um tempo maior de confirmação. A IOTA pediu a seus usuários que executam nós IRI que os atualizem para uma nova versão do software, que corrigirá a falha.
O cofundador da IOTA, Dominic Schnier, disse por e-mail que o problema se originou do “software atual do nó da rede principal” e não tinha nada a ver com o Coordenador, que é um nó especial operado pela Fundação responsável pelas confirmações finais das transações na rede da IOTA.
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Segundo a IOTA, a equipe está trabalhando na substituição do coordenador por um novo “nó” mais leve chamado Hornet que deve remover o coordenador assim que a equipe de engenheiros o testar e corrigir os possíveis problemas de rede. Após os relatórios sobre o erro de rede apresentado no domingo, Sonstebo defendeu a configuração atual e argumentou que só haverá uma transição quando tudo tiver sido corrigido e testado para que não ocorram problemas como o que aconteceu com a Trinity, uma wallet apoiada pelo Fundação IOTA que acabou deixando a rede fora de operação por mais de cinco dias devido a um ataque malicioso.
Em 2018, o pesquisador de blockchain Joseph Rebstock afirmou que o Coordenador aprova automaticamente os mesmos hashs, o que significa que atores mal-intencionados podem roubar a criptomoeda daqueles usuários que reutilizam endereços de carteira, repetindo os dados da transação. Sonstebo depois negou que isso fosse uma vulnerabilidade.
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