O Ministério da Economia lançou um estudo produzido pela Secretaria de Política Econômica (SPE) que traz uma ampla análise sobre fintechs no Brasil e, segundo o ministério, destaca os “benefícios das inovações tecnológicas para o sistema financeiro”. O estudo foi usado como base para a elaboração do ambiente de sandbox lançado na semana passada pelo Ministério da Economia, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Superintendência de Seguros Privados.
O texto aponta que o uso de tecnologias inovadoras, como DLT, blockchain, roboadvisors e inteligência artificial, tem permitido o surgimento de novos modelos de negócio, com reflexos na oferta de produtos e serviços de maior qualidade e alcance. De acordo com Orlando de Souza Lima, coordenador-geral de Sistemas Financeiros da Secretaria de Política Econômica (SPE/ME) do Ministério da Economia, a ideia, por meio do estudo e do sandbox, é permitir essas transformações digitais sem abrir mão da segurança dos consumidores e da integridade do mercado.
“Desta maneira, será possível reduzir custos relacionados ao mercado financeiro e oferecer aos consumidores produtos e serviços mais convenientes”, frisou Lima.
Segundo o Ministério, o documento publicado assegura “o compromisso entre os reguladores para desenvolver mecanismos de cooperação em projetos inovadores que envolvam atividades regulamentadas por mais de uma autoridade financeira”.
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