Na última semana, o CriptoFácil noticiou sobre a movimentação de Bitcoins que pertenciam à Silk Road. A Silk Road é um lendário e extinto mercado clandestino da dark web.
Primeiro, o hacker moveu no dia 3 de novembro mais R$ 5 bilhões, equivalente a mais de 69 mil BTC. Em apenas dois dias, os Estados Unidos recuperaram a quantia.
Agora, um documento de uma Divisão de Investigação Criminal dos EUA revela um acordo com o hacker.
Acordo com o hacker
O processo descreve a história da Silk Road, abordando sobre como o marketplace da dark web era um ponto para adquirir drogas e armas.
Além de BTC, a carteira ainda contava com criptomoedas surgidas de fork. Desta forma, o total de 69.370,12818037 BTC foi replicado para Bitcoin Cash, Bitcoin Gold e Bitcoin SV.
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É importante ressaltar que a única forma de pagamento aceita na Silk Road era Bitcoin.
O processo conta que uma Divisão de Investigação Criminal conseguiu identificar o hacker e as transações feitas por ele.
Ademais, consta nos autos que o fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, também descobriu a identidade do invasor e o ameaçou para devolver o montante roubado.
Embora o hacker não tenha devolvido todo o somatório roubado, ele não chegou a gastá-lo.
Tendo em vista que o governo dos Estados Unidos não tinha acesso à carteira, ao descobrir a identidade do hacker, propôs um acordo.
No acordo, a custódia de todos os valores foi concedida aos EUA.
Valor apreendido
Assim, os mais de R$ 5 bilhões pertencentes à Silk Road foram apreendidos pelo governo estadunidense.
No processo, o argumento utilizado é que os valores foram obtidos por meio do comércio ilegal de narcóticos.
Consequentemente, cabe aos EUA apreender o valor. É possível que as criptomoedas sejam leiloadas, como já aconteceu em outros casos como este.
Por fim, os autos não revelam se o acordo inocentou o hacker, ou se apenas um abrandamento da pena foi dado.
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