Nesta segunda-feira (25) começa mais uma edição do Fórum Econômico Mundial. Realizado em Davos, Suíça, a edição de 2021 será a primeira com transmissão online.
Esta edição é a 50ª do encontro e ganhou polêmica por causa do seu tema: o Grande Reset Global. No entanto, outro destaque do Fórum será o espaço concedido para discussões sobre criptomoedas.
Criptomoedas como destaque
Serão duas sessões dedicadas às criptomoedas intituladas Resetting Digital Currencies. A primeira delas ocorrerá nesta segunda-feira, dia de abertura do evento. Já a segunda será na quinta-feira (28).
Na primeira sessão, haverão cinco oradores públicos, incluindo o governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, e Hikmet Ersek, presidente e CEO da Western Union.
O grupo de quinta-feira terá os seus participantes estarão Tharman Shanmugaratnam, ministro sênior do governo de Cingapura, e Zhu Min, presidente do Instituto Nacional de Pesquisa Financeira, com sede em Pequim.
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A pandemia de Covid-19 mudou a forma de se relacionar com o dinheiro. Por outro lado, as criptomoedas tiveram um excelente desempenho de valor em 2020, o que chamou a atenção do Fórum.
“Covid-19 acelerou a mudança de longo prazo do dinheiro. Enquanto isso, as moedas digitais de bancos centrais estão surgindo. Isso pode transformar a forma como as pessoas usam o dinheiro”.
Sem mencionar as criptomoedas, Andrei Kostin, do banco russo VTB, alertou para o risco de bolha no mercado financeiro.
“Tem dinheiro demais (no mercado) e barato demais”, disse.
Sobre o Fórum
O Fórum Econômico Mundial realiza seu encontro anualmente em Davos, Suíça. Por conta da pandemia, a edição deste ano será totalmente virtual.
Intitulada “Agenda de Davos”, a cúpula de 2021 terá cinco dias de duração e reunirá algumas das principais figuras do governo e finanças do mundo.
Os painéis de criptomoedas se enquadram no tema “Economias mais justas” da cúpula. Outros temas incluem “Tecnologia para o bem”, “Como salvar o planeta” e “Futuros saudáveis.”
Apesar das criptomoedas serem inéditas, o Fórum já destacou o uso da tecnologia blockchain. Na edição de 2020, o uso da blockchain foi recomendado na recuperação pós-pandemia.
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