O Banco Central da China (PCB) pode estar próximo de realizar a primeira impressão de dinheiro físico do mundo “conectada” com a tecnologia blockchain. Segundo Wang Hongying, presidente do Instituto de Investimento de Derivados Financeiros da China, o país asiático planeja adotar o sistema nas notas de cinco yuan.
Embora a informação não tenha sido confirmada oficialmente pelo PCB, no final de abril, a instituição anunciou a nova “edição” das notas físicas de yuan, com os valores de 50, 20, 10 e 1 yuan e 50 centavos, que serão emitidas a partir de 30 de agosto deste ano, anúncio que reforçou as especulações quanto ao uso de blockchain nas novas notas de cinco yuan, tendo em vista que elas não constam no anúncio das novas impressões do PCB e que o governo central chinês tem aumentado os dispositivos de segurança nas notas para evitar a falsificação.
“Na pesquisa que o PCB vem realizando para a impressão das notas de 5 yuan, a instituição pode adotar a tecnologia blockchain como medida antifalsificação e rastreamento, além disso, poderia usar a tecnologia para evitar a lavagem de dinheiro“, declarou Hongying.
Oficialmente, o PCB declarou que a ausência das notas de cinco yuan no anúncio da nova edição do yuan era devido ao emissor estar realizando pesquisas afim de melhorar a capacidade antifalsificação e prolongar a vida circulação do dinheiro na China. Segundo o PCB, a escolha de realizar a pesquisa na nota de cinco yuan deve-se ao fato da nota ter pouco volume em circulação e por isso foi escolhida para estudar a aplicação de novas tecnologias e, portanto, sua emissão será adiada.
Xiao Lei, analista financeiro sênior, acredita que a tecnologia antifalsificação das notas de yuan pode estar relacionada a rastreamento e posicionamento específicos, o que provavelmente levará ao reconhecimento de links on-line e off-line como um grande passo na aplicação do dinheiro digital.
Como mostrou o CriptoFácil, a Casa da Moeda do Brasil, instituição responsável pela impressão de todo o dinheiro que circula na nação, revelou com exclusividade que vem estudando aplicações em blockchain dentro da autarquia, visando melhorar seus produtos e processos. No entanto, a blockchain não deve ser incorporada à impressão do dinheiro no Brasil.
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