O Banco de Compensações Internacionais (BIS) anunciou na terça-feira, 30 de junho, a criação de quatro agências do seu “Centro da Inovação”.
Três delas estarão na Europa: Estocolmo, Londres e uma sede conjunta para Paris e Frankfurt. A quarta será na cidade de Toronto, Canadá.
As novas agências serão construídas nos próximos dois anos. O BIS afirmou que elas “estarão bem posicionadas para avançar nos trabalhos” do banco.
Entre eles, estão sobre moedas digitais e tecnologia de contabilidade distribuída (DLT).
De acordo com o chefe do Centro, Benoît Cœuré, elas tratarão de outras questões relativas aos bancos centrais, como cibersegurança, inteligência artificial e pagamentos digitais.
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Sedes avançadas em pesquisas sobre moedas digitais
O BIS já havia encarregado seus Centros de Inovação existentes de investigar stablecoins, DLT e moedas digitais de bancos centrais (CBDC). Ainda este mês, o CriptoFácil relatou que o Banco internacional aconselhou que os bancos centrais também fizessem suas pesquisas.
Inegavelmente, as cidades escolhidas pelo BIS são simbólicas. Toronto é a sede do Banco do Canadá, que está desenvolvendo pesquisas sobre CBDCs.
O mesmo vale para Estocolmo, sede do banco central da Suécia (Sveriges Riksbank), que já iniciou testes de sua CBDC. Por fim, Paris e Frankfurt representam o Banco Central Europeu (BCE), que já prepara uma regulamentação para stablecoins.
Com os novos membros, o BIS ganha força. O banco está presente na Zona do Euro, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia, Canadá, Inglaterra, Estados Unidos, Hong Kong, Cingapura e Suíça. Todos eles já abrigam Centros de Inovação.
“O BIS Innovation Hub é um investimento no futuro dos bancos centrais e do sistema financeiro. Esses novos centros expandirão nosso alcance significativamente e ajudarão a criar uma força global para a inovação em fintech”, disse o chefe do BIS, Agustín Carstens.
A novidade surge seis meses após os principais bancos centrais do mundo se unirem para compartilhar pesquisas sobre CBDCs. Além do BIS, os bancos de Canadá, Inglaterra, Japão, União Europeia, Suécia e Suíça participam.
A grande ausência sem dúvida é a da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA.
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