A cidade de Nova York foi palco de um grande encontro focado na regulamentação de criptoativos. De acordo com a matéria do site Bitcoin.com, 24 autoridades financeiras e 11 organizações internacionais, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, reuniram-se e discutiram os padrões globais de regulação de criptoativos. O presidente do principal órgão regulador da Coreia do Sul, também presente no encontro, destacou a importância da implementação de padrões internacionais de forma consistente.
O Plenário do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) reuniu-se na sede do Federal Reserve Bank de Nova York na última sexta-feira, 26 de abril, para discutir “vulnerabilidades no sistema financeiro global” e o relatório de progresso, que será entregue na próxima reunião do G20 no Japão. Entre os tópicos de discussão estavam os padrões globais de regulação de criptoativos.
“O plenário discutiu as diferentes iniciativas em andamento nos órgãos normativos para abordar os riscos dos criptoativos e quaisquer possíveis lacunas neste trabalho”, detalhou o FSB.
O Conselho acrescentou que seu trabalho com criptoativos se concentrou em duas áreas: monitoramento das implicações para a estabilidade financeira e um diretório de reguladores de criptoativos.
“Os membros tomaram nota da contínua evolução rápida dos mercados de criptografia e da necessidade de monitoramento contínuo dos desenvolvimentos… o FSB está explorando a estabilidade financeira, as implicações regulatórias e de governança das tecnologias financeiras descentralizadas”, declarou a Diretoria do grupo.
Além disso, o grupo afirmou que publicará uma atualização sobre “o trabalho dos órgãos normatizadores e entregá-lo à reunião de junho dos Ministros das Finanças e dos Governadores dos Bancos Centrais do G20”.
Entre as medidas que poderão ser propostas durante o encontro do G20 estão: combate à lavagem de dinheiro via criptoativos e o tratamento que deve ser dado a exchanges e outras empresas que negociam esses ativos.
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O FSB é um órgão internacional que monitora e faz recomendações sobre o sistema financeiro global. Seus membros incluem Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coréia do Sul, México, Rússia, Cingapura, Espanha, Suíça, Turquia, Reino Unido, EUA, União Europeia, Banco de Compensações Internacionais (BIS), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
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